sábado, 10 de setembro de 2022

Candidata negra vai processar Lula por falas de cunho racista

Petista disse que não havia negros nos atos de 7 de Setembro

Luiz Inácio Lula da Silva Foto: EFE/Sebastião Moreira

A campanha de Camila Georg (PSC), candidata a deputada federal pelo Rio Grande do Norte, dará entrada em uma queixa-crime contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por racismo. Isto porque o petista comparou os atos do presidente Jair Bolsonaro pelo dia 7 de Setembro uma reunião da Ku Klux Klan, grupo supremacista branco dos Estados Unidos (EUA).

– Foi uma coisa muito engraçada o ato do Bolsonaro. Parecia uma reunião da Ku Klux Klan. Só faltou o capuz. Não tinha negro, não tinha pardo, não tinha pobre, trabalhador. O artista principal era o velho da Havan, que aparecia como se fosse o Louro José da campanha do Bolsonaro – apontou Lula.

Camila Georg foi fotografada pelo fotógrafo potiguar Hallyson Bysmarck (Foto: Hallyson Bysmarck)

Camila, que é negra e conhecida como Preta Opressora, esteve presente nos atos pelo Dia da Independência e disse que, na verdade, o que faltou foi “bandido”.

– O que não faltou foi negro, pardo e trabalhador nos atos de 7 de setembro. Na verdade, sentimos falta de uma coisa, graças a Deus: não tinha bandido – disse Camila, que também pede a impugnação no TSE da candidatura de Lula e uma ação cível contra o ex-presidente.

A candidata chegou a registrar sua ida no 7 de Setembro, com os seus filhos.

Pleno News

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