Conforme o Ministério Público, o homem apresentou comportamento preconceituoso, racista e grosseiro

A
3ª Vara da Comarca de Quixadá afastou, a pedido da 3ª Promotoria de
Justiça, o conselheiro tutelar Gilmar Ferreira da Cunha Júnior por
condutas incompatíveis com o cargo. Segundo a promotora de Justiça
Cibelle Nunes de Carvalho, o acusado “agiu de forma preconceituosa, racista, grosseira, dando ensejo às situações constrangedoras e humilhantes” no atendimento aos usuários do sistema de proteção e com colegas de trabalho.
O juiz Adriano Ribeiro Furtado considerou que "as
acusações são graves e lastreadas em meios de prova robustos. Não só o
depoimento de diversos usuários do sistema de proteção, mas também as
oitivas de demais agentes públicos, bem como relatório conclusivo do
Conselho dão conta das supostas situações vexatórias e humilhantes
causadas pelo demandado”, consta na decisão.
O magistrado reforçou ainda que “o
afastamento é recomendado para que a credibilidade do próprio órgão seja
preservada, além de ser medida necessária para a regular instrução
processual”, conclui.
Diante dos fatos apurados em inquérito
civil, o Ministério Público pediu a suspensão do exercício da função de
conselheiro tutelar, pelo descumprimento de suas atribuições, prática de
ilícitos que comprometem sua idoneidade moral e conduta incompatível
com a confiança outorgada pela comunidade. A decisão foi publicada na
última terça-feira (10/12) e o processo segue em segredo de justiça para
proteção das vítimas.
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