segunda-feira, 16 de abril de 2018

Brasil chega a 14,8 milhões de pessoas na extrema pobreza. Região Nordeste concentra 55% dos miseráveis



Pobreza extrema atinge 14,8 milhões de brasileiros, indica IBGE

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Levantamento feito pela LCA Consultores revela que o número de pessoas de extrema pobreza passou de 13, 34 milhões, em 2016, para 14, 83%, ao final de 2017 - aumento equivalente a 11,2%.
Os dados, baseados em números apurados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), evidenciam os impactos causados pela recessão econômica. Credita-se à derrocada o fechamento de postos de trabalho com carteira assinada, que, de alguma forma, mantinha garantias trabalhistas e pisos salariais.


Estudo da Oxfam revela que os 5% mais ricos detêm mesma fatia de renda que outros 95%
Para o economista Cosmo Donato, a expectativa era de que a retomada econômica conseguisse produzir números melhores em 2018. "No lugar desse emprego, o mercado de trabalho gerou ocupações informais, de baixa remuneração e ganho instável ao longo do tempo. A própria crise fiscal dos Estados afeta indiretamente, ao gerar menos empregos para essa parcela mais pobre da população, que geralmente é menos instruída. Estou falando de postos relacionadas a obras públicas, por exemplo". Desde então, a porcentagem de pessoas vivendo em extrema pobreza passou de 6,5% para 7,2% em 2017 .
Epidemia da pobreza 
De acordo com a pesquisa, todas as regiões do país manifestaram indicadores piores de pobreza. Com destaque para o Nordeste, que concentra 55% da população atingida pela crise. Em 2017, cerca de 8,1 milhões de pessoas com renda per capita abaixo de R$ 136 encontravam-se concentradas, sobretudo, na Bahia e em Pernambuco.
No ano passado, eram 8,1 milhões de pessoas na região com renda per capita abaixo de R$ 136, boa parte concentrada na Bahia e em Pernambuco.
Além do nordeste, a condição de extrema pobreza também se expandiu para outras regiões do país, como no Sudeste.
Segundo levantamento, a região reunia 3,27 milhões de pessoas extremamente pobres no ano passado, 13,8% a mais do que no ano anterior. A piora se manifestou com mais intensidade no Rio e São Paulo. Mais detalhes no Valor Econômico

Em tese 55% desses miseráveis estão no nordeste ; 5% desse contingente se arrasta pela vida, sobrevivendo com apenas R$ 40,00 mensais diz estudo.
Enquanto isso, segundo o mesmo estudo, 1% da população brasileira tem renda mensal de mais de R$ 15 mil reais. Uma disparidade e uma grave distorção social.  Mostra a inútil política econômica das últimas décadas tornando o país com indicadores que levam a uma imensa desigualdade de renda.

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