No mês de abril fiz um post a despeito dos cursos de radialista e o nível quanto à formação profissional. Com raríssimas exceções, infelizmente os presencias ou na internet são de péssima qualidade, assim como cursos superiores nas mais diversas áreas. O bom profissional na área de comunicação seja no rádio, jornal, tv e mídia social, ou mesmo em outras atividades, de cara você identifica o nível de aprendizado, capacidade e vocação. Lembro que neste mesmo post, fiz uma retórica do curso que me lançou no mercado, à época nem tão promíscuo como nos dias atuais. Tive a sorte e o privilégio de ficar frente à frente com excelentes profissionais, e citei Samuel Bahia (saudoso Samuca),e pra minha alegria sua filha viu a postagem e o que escrevi do grande profissional que foi e da sua valiosa contribuição social como exemplar comunicador de rádio. Hoje é difícil encontrarmos profissionais da estirpe e do estilo de Samuel Bahia.Com o advento das rádios comunitárias, não há critérios para exercer função tão importante na sociedade, qualquer lheguelhé fala, sem receber nenhuma orientação sobre os limites da intolerância, o que se ouve são aberrações e falta de respeito para com os ouvintes. Não sabia do poder e da magnitude da mídia social, essa ferramenta espetacular no tocante à acessibilidade, rapidez e dinamismo. Abraço respeitoso a filha de Samuel Bahia, gênio do rádio.
Um comentário:

GIULIANA BENOLIEL18 de junho de 2013 22:32
Sinto-me tão feliz! Sou filha do Samuca. E acompanhei bem de perto aquela simplicidade em fazer "rádio". Um abraço Max!
Giuliana Benoliel
Giuliana Benoliel
Proliferação de cursos on-line de radialista são de péssimo nível
Cresce a demanda por cursos de radialismo comunitário
Um dos problemas enfrentados pelos comunicadores comunitários que
trabalham em Radcom é a dificuldade para obter conhecimento das técnicas
relacionadas com a atividade de radiodifusão. Os cursos de comunicação nas
universidades não abrangem em sua grade curricular o tema “radialismo
comunitário” e as informações específicas sobre essa atividade comunicacional,
nova no país, já que o serviço de radcom foi legalizado há apenas 15 anos.
As associações que congregam essas rádios também não se preocupam em
formar os comunicadores, abrindo campo para aventureiros que vendem cursos,
geralmente pela internet, com “dicas para radialistas e locutores e o seu papel
na comunidade”. Por apenas R$ 50 reais, a pessoa pode se inscrever online em
um desses cursos, com carga
horária de dez horas e conteúdo programático vago e
suspeito.Infelizmente a maioria das rádios comunitárias são comandadas
por pessoas que nada entendem e se escondem por trás de associações à
serviço de benefícios monetários e políticos. O pior é que 99% dessas
emissoras fogem totalmente de suas reais funções para com a sociedade
como limitadas frequências comunitárias. Como empresa pagam salários de
fome, empregam pseudos-radialialistas, fatura com supostos apoios
culturais e não registram nenhum funcionário já que a CLT recomenda, por
se tratar de uma empresa com CNPJ.
PROFISSIONALIZAÇÃO NÃO BASTA, VOCAÇÃO É A FÓRMULA DE RECONHECIMENTO PROFISSIONAL
Eu me profissionalizei
no início da década de 90 em curso promovido pelo Sindicato dos
Radialistas e Publicitários do Estado do Ceará realizado em Juazeiro do
Norte e que teve o apoio da Acert. Na época o curso teve a duração de
aproximadamente 30 a 40 dias, não me recordo quantas horas-aula,
entretanto era de alto nível, respeitado, gabaritado e a turma foi
formada por consagrados jornalistas e radialistas que transmitiram
técnicas de leitura, entonação, impostação e posturas de um bom
profissinal de rádio. Na ocasião aproveitei para realizar curso com a
renomada fonoaudióloga Maria Conceição Weyne, assistente da Glorinha da
rede globo. Alguns radialistas consagrados que ministraram curso e que
muito contribuiu para minha formação foram: João Hilário e o saudoso
Samuel Bahia (Samuca) que trabalhou em importantes emissoras de rádio do
país (Tupy do Rio, Sociedade da Bahia, Clube de Pernambuco e tantas
outras.A didática do curso foi de grande valia para minha formação
principalmente no radiojornalismo e como agente de comunicação procuro
ser coerente, respeitoso, ético e fiel aos meus príncipios.No rádio,não
consegui ainda desenvolver meus projetos talvez por não ser ousado e de
ter encontrado pela frente falsos radiodifusores, contudo realizarei em
breve, porque sou apaixonado pelo o que faço.