Bandeira tarifária de setembro será vermelha patamar 2 (Crédito: Agência Brasil/Arquivo)
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu acionar bandeira tarifária vermelha patamar 2 para o mês de setembro. O anúncio dessa sexta-feira, 30, e significa custos mais elevados para a geração de energia elétrica e conta de luz mais cara para os consumidores.
A bandeira dessa cor não era acionada desde agosto de 2021. Uma sequência de bandeiras verdes foi iniciada em abril de 2022 e interrompida apenas em julho de 2024 com bandeira amarela, seguida de bandeira verde em agosto.
Com a bandeira vermelha, a tarifa aumenta R$ 7,877 a cada 100 quilowatt-hora (kWh). O consumo médio em uma casa na zona urbana é de aproximadamente 150 kWh a 200 kWh.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) estimou na sexta-feira que os reservatórios das usinas hidrelétricas do Sudeste/Centro-Oeste devem atingir 48% da capacidade ao final de setembro, o menor nível em três anos para o mês.
A projeção para os reservatórios do principal subsistema para armazenamento das hidrelétricas representa uma queda de 7,7 pontos percentuais frente aos 55,7% registrados na sexta-feira e ocorre em meio a um período seco com chuvas abaixo da média.
O que significa cada cor e quanto custa?
- Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo;
- Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,01885 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos;
- Bandeira vermelha – Patamar 1: condições mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,04463 para cada quilowatt-hora kWh consumido.
- Bandeira vermelha – Patamar 2: condições ainda mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,07877 para cada quilowatt-hora kWh consumido.
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