terça-feira, 10 de janeiro de 2023

População em situação de rua supera 281,4 mil pessoas no Brasil.




De acordo com Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea, a população em situação de rua no Brasil cresceu 38% entre 2019 e 2022, quando atingiu 281.472 pessoas.

A estimativa, que revela o impacto da pandemia de Covid-19 nesse segmento populacional, consta da publicação preliminar “Estimativa da População em Situação de Rua no Brasil (2012-2022)”, divulgada na última quarta-feira 07, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).



O estudo inédito, que será detalhado posteriormente em nota técnica, atualiza a estimativa de população em situação de rua em nível nacional.

Em uma década, de 2012 a 2022, o crescimento desse segmento da população foi de 211%. Trata-se de uma expansão muito superior à da população brasileira na última década, de apenas 11% entre 2011 e 2021, na comparação com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

A pesquisa avalia que o Brasil ainda precisa evoluir para uma contagem censitária mais precisa e efetiva da população em situação de rua. Natalino lembrou que, em 2010, essa população foi incluída no Cadastro Único e, em 2011, passou a ter direito de acesso aos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) mesmo sem comprovante de residência.

Em 2012, foi regulamentado o funcionamento dos Consultórios na Rua (CnR). “Esse breve resgate histórico deixa claro o quão próximos ainda estamos de um legado de tratamento do povo da rua como, na melhor das hipóteses, cidadãos de segunda classe”, afirmou o pesquisador no estudo. Para ele, a contagem dessa população pelo poder público é estratégica, pois, do contrário, corre-se o risco de reproduzir a invisibilidade social desse segmento na gestão das políticas públicas.


O outro Brasil, com suas disparidades sociais


Brasil tem 55 bilionários no começo de 2023; saiba quem lidera o ranking

O Brasil começa o ano de 2023 com 55 pessoas que detêm mais de 1 bilhão de dólares, de acordo com o índice em tempo real da Forbes que analisa as maiores riquezas do mundo.

O número revela uma pequena queda em relação ao começo do ano passado, quando a publicação contabilizava 62 profissionais. A soma das fortunas chega a US$ 155,9 bilhões, algo em torno de R$ 836,20 bilhões.

As primeiras posições na lista dos bilionários brasileiros são ocupadas por executivos fundadores do 3G Capital, grupo que faz a gestão de grandes marcas brasileiras e internacionais dos mais variados setores. Entre elas, como Burger King, Ambev, Kraft-Heinz e Americanas.

Jorge Paulo Lemann é o mais rico do país, com patrimônio estimado em US$ 16,1 bilhões, o que o coloca como no 102º lugar entre os bilionários de todo o mundo.

Veja a lista com as 10 maiores fortunas brasileiras, segundo a lista da Forbes Brasil*

Jorge Paulo Lemann e família – US$ 16,1 bilhões
Marcel Herrmann Telles – US$ 10,8 bilhões
Carlos Alberto Sicupira e família – US$ 8,8 bilhões
Irmãos Safra – US$7,3 bilhões
Eduardo Saverin – US$ 7,0 bilhões
Lucia Maggi e família – US$ 6,6 bilhões
Alexandre Behring – US$ 5,5 bilhões
André Esteves – US$ 5,1 bilhões
Luciano Hang – US$ 4,7 bilhões
Jorge Moll Filho e família – US$ 4,6 bilhões

Fonte: Revista Exame

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