



Apoiadores de Jair Bolsonaro
chutou e esmurrou o fotógrafo Dida Sampaio e atacou o motorista Marcos
Pereira, ambos do jornal O Estado de São Paulo neste domingo (3) durante
ato a favor do presidente em Brasília. Outros profissionais de imprensa
foram empurrados e xingados.
Enquanto isso, da rampa do Palácio do
Planalto, o ocupante da Presidência da República sorria e acenava para
uma multidão que pedia o fechamento do Supremo Tribunal Federal e do
Congresso Nacional e o fim das medidas de isolamento social contra o
coronavírus. Em suma, ditadura e morte.
Alertado que jornalistas estavam sendo
atacados, Bolsonaro não manifestou descontentamento. Apenas criticou a
TV Globo. E, dessa forma, o Brasil festeja com fascismo o Dia Mundial da
Liberdade de Imprensa, celebrado neste domingo (3). Nas redes sociais, o
presidente disse que chegou ao seu limite e que tinha as Forças Armadas
a seu lado.
Por Leonardo Sakamoto, no UOL
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