ENTES MUNICIPAIS DEVEM ENVIAR AO TCE DADOS SOBRE ACUMULAÇÃO IRREGULAR DE CARGOS PÚBLICOS
Prefeituras
e Câmaras Municipais serão notificadas para que encaminhem ao Tribunal
de Contas do Ceará as medidas adotadas sobre indícios de acumulação
ilícita de cargos, empregos e/ou funções públicas apontados em auditoria
realizada por esta Corte de Contas. Esta foi uma das recomendações do
processo nº 05437/2017-9, apreciado pelo colegiado do TCE, relatado pela
conselheira Soraia Victor, na sessão plenária de 28/5.
O colegiado do
Tribunal acolheu as propostas de encaminhamento presentes no relatório
da Gerência de Fiscalização de Pessoal, da Secretaria de Controle
Externo. Foi concedido o prazo de 180 dias para que 107 Prefeituras e 13
Câmaras Municipais enviem ao Tribunal relatório consolidado sobre as
situações dos servidores com indícios de irregularidade.

Para as
Prefeituras e Câmaras que, durante a realização da auditoria não
apresentaram respostas sobre o requerimento enviado ou que não tiveram
seus dados computados por inviabilidade da apresentação destes, foi
oferecido prazo de 30 dias para o envio das informações, conforme as
disposições prestadas (em planilhas eletrônicas fornecidas pela
Secretaria de Controle Externo), para fins de futura análise dos dados.
De acordo com a
Gerência, 1.601 servidores (do executivo e legislativo municipal) em
acumulação ilícita já tiveram suas situações regularizadas em razão da
auditoria tendo ocorrido, em sua maioria, pedido de exoneração de um ou
mais cargos públicos anteriormente ocupados nas Prefeituras, Câmaras
Municipais ou outros entes.
Conforme
cálculo da Gerência, espera-se que a Administração Pública (federal,
estadual e municipal) economize em um exercício financeiro, pelo menos, o
valor estimado de R$ 27.803.096,69, decorrente da sustação dos
pagamentos irregulares.
O total de
7.381 casos estão sendo averiguados. Neste caso, entende a unidade
técnica ser fundamental que os entes municipais apresentem em relatório
conclusivo, de modo detalhado, as medidas adotadas e o desfecho de cada
situação. Com isso, estima-se que há ainda um potencial de economia
anual aos cofres públicos no valor de R$ 199.827.263,23.
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