Um dos suspeitos de participação no esquema é considerado foragido
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O presidente da Câmara de Quixadá, Francisco Ivan Benício de Sá,
e outros suspeitos de envolvimento em esquema de desvio, lavagem de
dinheiro e falsidade ideológica, foram denunciados à Justiça pelo
Ministério Público. Segundo os promotores, outras ações serão ajuizadas
de acordo com o andamento da análise de todo material apreendido na
Operação Casa de Palha.
Além do presidente, foram denunciados:
Paula Renata Bento Bernardo, que é apontada pelo MP como
funcionária-fantasma da CMQ; Antônio Almeida Viana, chefe de gabinete da
CMQ; e Ricardo de Sousa Araújo, sócio da Construtora Araújo LTDA. No
momento, Ivan e Renata encontram-se presos preventivamente; e Ricardo de
Sousa é considerado foragido da Justiça.
As autorizações judicais de busca e
apreensão, quebra de sigilo bancário e interceptações telefônicas da
operação foram cruciais para o Ministério Público recolher provas que
indicam a existência de combinação de procedimentos licitatórios de
obras de engenharia, falsificações de documentos e conluio entre
licitantes.
Além de outras formas de desvio de
recursos que ainda estão sob investigação, verificou-se a nomeação de
Paula Renata para cargo comissionado da Câmara sem que tenha prestado
qualquer serviço ou comparecesse ao parlamento municipal. Esta deveria
cumprir, inclusive, horário de trabalho durante a manhã que coincidia
com o mesmo período em que estudava em uma faculdade particular da
região. Após a deflagração da operação, diversos ocupantes de cargos em
comissão da Câmara de Vereadores foram exonerados, dentre eles, Paula
Renata.
Cnews
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