sábado, 20 de abril de 2019

Obras da transposição do rio São Francisco no Ceará estão paradas há um mês


Em outubro de 2018, as obras de transposição do São Francisco no Ceará já estavam em ritmo lento — Foto: Antonio Rodrigues/ SVM
Em outubro de 2018, as obras de transposição do São Francisco no Ceará já estavam em ritmo lento

Previstas para serem finalizadas em maio deste ano, as obras do Projeto de Integração do São Francisco (Pisf) estão paradas há um mês devido à greve dos funcionários do consórcio Ferreira Guedes – Toniolo Busnello, empresa responsável pela Meta 1N da transposição. Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial através do piso salarial estadual e abono total das faltas durante o período grevista.
Com a paralisação a conclusão da obra deve atrasar mais uma vez. O ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, havia garantido em fevereiro a conclusão do Eixo Norte, que vai trazer as águas do São Francisco para o Ceará pelo município de Jati, na região do Cariri. Caso o prazo não seja cumprido, esta será a sexta vez que a previsão de entrega da tranposição é adiada.

Pagamentos atrasados - Além do impasse com os funcionários, o Consórcio Ferreira Guedes está sendo cobrado por empresários e representantes de empresas terceirizadas que prestam serviço ao grupo. Alguns deles cobram dívidas de até R$ 4 milhões e, por isso, estão bloqueando a entrada do canteiro de obras em Penaforte, também na região do Cariri. Representantes do Consórcio prometeram conversar com empresários e representantes que estão bloqueando a via.

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