quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Decisão do governo cubano deve retirar 433 médicos do Ceará



Estado é o terceiro no Nordeste com maior número de profissionais do país


Foto: Arquivo
O Ministério da Saúde afirmou receber com preocupação o comunicado do governo cubano sobre a decisão de retirar seus médicos do Brasil. Os profissionais atendem pelo programa "Mais Médicos", criado pela ex-presidente Dilma Rousseff, em 2013. No Ceará, conforme dados da pasta, 433 médicos atuam no Estado.
Apesar da recente decisão de Cuba, desde 2016, quando Michel Temer assumiu o Planalto, o Ministério da Saúde trabalhava para reduzir os profissionais do país. Até aquela data, cerca de 11.400 médicos trabalhavam no programa. Neste momento, 8.332 das 18.240 vagas do programa estão ocupadas por eles. Os dados são de novembro e foram repassados ao Grupo Cidade de Comunicação pela pasta. 
No Ceará, entre os 433 médicos cubanos, quatro trabalham em Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI'S), como são tipificadas as unidades de responsabilidade sanitária federal correspondentes a uma ou mais terras indígenas criadas. 
No Nordeste, o Ceará ocupa a terceira posição entre os estados com maior número de médicos de Cuba, perdendo apenas para Bahia e Maranhão, com 822 e 457 médicos, respectivamente. 
Com a saída dos cubanos, o Governo do Brasil afirma que será convocado um edital "para médicos que queiram ocupar as vagas que serão deixadas pelos profissionais cubanos. Será respeitada a convocação prioritária dos candidatos brasileiros formados no Brasil seguida de brasileiros formados no exterior."
Estado Total
Bahia 822
Maranhão 457
Ceará 433
Pernambuco 414
Piauí 201
Rio Grande do Norte 139
Alagoas 131
Paraíba 126
Sergipe 94
Fonte: Ministério da Saúde/Novembro de 2018

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