Em 2014, a Fifa deu US$ 35 milhões (cerca de R$ 113,6 milhões
pela cotação atual) ao vencedor, depois de uma Copa do Mundo no Brasil
que bateu todos os recordes de renda para a entidade. As 31 seleções
restantes ainda dividiram um pacote de US$ 323 milhões (aproximadamente
R$ 1 bilhão).
Em 2018, nesta Copa da Rússia a premiação será de US$ 40
milhões (R$ 129 milhões) e que o total de prêmios deverá ultrapassar a marca de US$
400 milhões (R$ 1,29 bilhão), um aumento de 12% em
comparação ao Mundial no Brasil.
Ao longo dos anos, a explosão de renda do evento também
representou um importante salto no que a Fifa destina às seleções. Em
2002, por exemplo, o Brasil ganhou por seu penta "apenas" US$ 8 milhões
(R$ 25,9 milhões). Hoje, esse é o valor que se paga para aquele que
participa somente dos três primeiros jogos do Mundial, na fase de
grupos.
Em 2006, o valor do prêmio ao campeão havia mais que dobrado para
US$ 20 milhões (R$ 64,9 milhões). Em 2010, já chegava a US$ 30 milhões
(R$ 97,3 milhões).
Mas a realidade é que as contas da entidade máxima do futebol só
agora começam a sair de uma zona sombria, depois de dois anos de
problemas com gastos com advogados e a dificuldade em se encontrar
patrocinadores que quisessem ter suas marcas associadas à entidade.
Num informe financeiro publicado em maio, a entidade indicou que
sua renda passou de US$ 5,4 bilhões (R$ 17,5 bilhões) entre 2011 e 2014
para uma projeção de US$ 5,6 bilhões (R$ 18,1 bilhões) entre 2015 e
2018.
Mas, se no ciclo anterior o lucro beirou a marca de US$ 500
milhões, a nova projeção aponta para uma queda desse lucro para apenas
US$ 100 milhões (R$ 324,6 milhões) até o final de 2018.
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