quarta-feira, 16 de maio de 2018

Eleição de deputados federais custará R$1,3 bilhão


Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral, o total de doações para os atuais 513 deputados federais se elegerem em 2014 superaram os R$688,6 milhões. Na Eleição de 2006, o valor total foi de R$252,5 milhões, pouco mais de meio milhão por parlamentar. Para 2018 a nova lei eleitoral limitou o custo da campanha de deputados federais a “apenas” R$2,5 milhões cada. Ou seja, total de quase R$ 1,3 bilhão.
O custo da campanha da bancada de 513 deputados federais cresceu cinco vezes: foi de R$252 milhões em 2006 para R$1,3 bilhão este ano.
Centro de três operações da PF, a JBS foi a maior doadora da Câmara em 2014: 177 deputados dividiram (oficialmente) R$53,4 milhões.
Serão eleitos 1.024 deputados estaduais em outubro, a custo máximo de R$1 milhão cada. Só os eleitos custarão mais de R$1 bilhão.
Revoltante
O próprio Ministério Público do Trabalho (MPT) não pratica a política que, em nome da diversidade racial, impõe à TV Globo sob pena de a empresa responder a ação judicial. O MPT notificou a emissora para contratar mais atores negros para uma novela que nem havia sequer estreado, mas não faz o mesmo: no MPT, são negros apenas 9 dos seus 776 integrantes. Algo como 1,16% do total de procuradores.
A assessoria do MP do Trabalho confirmou que existem apenas seis mulheres e três homens negros procuradores. 71,26% são brancos.
Estudo das universidades Cândido Mendes, UFRJ e UFMG revela que, até 2016, eram negros apenas 2% dos integrantes do MP da União.
O Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Cândido Mendes conclui: a maioria do MP é de homens brancos, com pais universitários.
As mulheres representam de 51% da população, mas no ministério público não passam de 30% do total, segundo o levantamento.

Em conversas informais, o ministro Luís Roberto Barroso tem elogiado o desempenho de dois personagens do governo Temer: os presidentes do Banco Central, Ilan Goldfajn, e da Petrobras, Pedro Parente.
Dinheiro saindo pelo ralo é coisa que não se vê: somente em 2018, o governo pagou diárias a 63.377 servidores. Foram R$89 milhões para a turma viajar e se hospedar por nossa conta, no Brasil e no exterior.
O primeiro ex-presidente brasileiro condenado por corrupção cumpre pena por corrupção há mais de um mês. Não é nada, não é nada, não é nada mesmo: seu amigão Sérgio Cabral está preso há 18 meses.
Pesquisa CNT/MDA avaliou o grau de foco do brasileiro na Copa do Mundo da Rússia: 42% dizem não ter interesse nenhum e outros 30,7% estão “pouco interessados”. Desinteresse maior só pela eleição.
O Monitor de Temas FGV/DAPP, que monitora o Twitter, identificou a Eleição 2018 como o segundo tema mais comentado desde o dia 8, no Brasil. Mas segurança pública ainda é o tema mais comentado na rede.
Continua vaga, no Ministério dos Direitos Humanos, a Coordenação de Direito à Memória e Verdade e Apoio à Comissão sobre Mortos e Desaparecidos. Mesmo após a revelação da CIA de que assassinar covardemente os opositores era uma política de governo, na ditadura.
A Lava Jato é, de longe, no Twitter, o tema mais associado ao debate sobre a corrupção no Brasil. É o que mostra levantamento da FGV/DAPP, levando em consideração 62.458 tweets.
A Odebrecht já foi a maior empreiteira brasileira, bajulada pelos políticos. Mas depois da Lava Jato, no Congresso, só se vê Odebrecht na marca do cafezinho em (algumas) lideranças da Câmara.
Agora que tem lei proibindo, acabou mesmo o bullying no Brasil?

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