quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Nosso bem mais precioso - Por: Emerson Monteiro

A vida, este nosso bem mais precioso. A vida, a existência, a individualidade. Pois sem ela seríamos nada, a escuridão que antecedeu as luzes da Criação. Não teríamos chance alguma de pensar, sentir, amar. Nem de considerar as possibilidades de todos os outros bens. Seríamos inexistência absoluta. Portanto só depois vêm os demais requisitos de viver: saúde, riqueza, poder, amizade, família, sexualidade, amor, arte, sonhos, etc.


E considerar quantas vezes intentamos desistir de continuar perante a vida. Tantos desânimos, frustrações e agruras em manter o barco no curso diante de obstáculos e dores de existir. As tais dores do mundo, de que fala o filósofo, pois os limites da emocionalidade, quando se apresentam, rasgam a paz de meio a meio, indicando temporadas de testes.



Porém fugir de quê, quando sem nós nada somos?! Sem a existência seríamos tão só inconsciência pura e ausência dos meios mínimos de refazer as jornadas infelizes. O espírito fora da carne significa período errante pelo Infinito, à espera de novas oportunidades do reencontro da existência física, oceano de chegar ao porto seguro da realização do Ser de que somos protagonistas desde sempre.



Abandonar o trilho das horas e sentar num canto de calçada onde ficar fora do palco à espera das novas chances... Que perdição de tempo útil do viver da existência, eis o que seria largar o presente pelas indecisões abstratas, porquanto a vida vale qual oportunidade exclusiva de continuar até resolver os impasses e motivos às vezes do desânimo. A moeda forte de abrir o firmamento dos novos dias.



Assim, vamos descobrir e reconhecer esta sagração absoluta do Universo de dentro de nós, a parcela mais importante do Mistério e foco de tudo quanto há, desde lugares, emoções e do tempo. Amar, amar muito a si e aos demais. Apreciar existir sob a condição de reconhecer o quanto de preciosidade incondicional temos nas mãos, a essência plena e razão da maior Felicidade.

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