sábado, 1 de outubro de 2016

Dilma aposentada e o governo cortando aposentadoria dos necessitados. Políticos x Povo e fumo de novo

Ministério afasta petista Carlos Gabas por aposentadoria de Dilma em tempo recorde

Dilma aposentou-se em menos de 24h, quando em Brasília processo demora, em média, 115 dias.

O tempo médio de espera para se aposentar no Brasil é de 74 dias, segundo o INSS. Em Brasília, onde o pedido de Dilma foi deferido, é de 115 dias. Já Dilma Rousseff aposentou-se em 24 horas. ( Roberto Stuckert Filho/PR )

Ministério do Desenvolvimento Social informou neste sábado (1), que afastou o ex-ministro petista Carlos Gabas e outros dois servidores de carreira do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para investigar a conduta deles em um suspeito tratamento diferenciado para a aposentadoria da presidente cassada Dilma Rousseff pelo instituto.
Dilma se aposentou menos de 24 horas depois de ter assinado, em 31 de agosto, a notificação do Senado que oficializava que o impeachment tinha sido aprovado, segundo reportagem darevista Época. Ela obteve a remuneração mensal de R$ 5.189,82, teto da Previdência. 
Média para se aposentar em Brasília é de 115 dias
O tempo médio de espera para se aposentar no Brasil é de 74 dias, segundo o INSS. Em Brasília, onde o pedido de Dilma foi deferido, é de 115 dias.
O secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, Alberto Beltrame, determinou ao INSS, vinculado à Pasta que abra sindicância interna para apurar a responsabilidade de Gabas e de Iramo da Costa Coelho e Fernanda Cristina Doerl dos Santos.
Segundo a "Época", Gabas - que foi ministro de Dilma e é servidor de carreira do INSS - acompanhou uma mulher munida de procuração de Dilma para fazer o pedido da aposentadoria em uma agência do instituto em Brasília.
16 alterações no cadastro no pedido de aposentadoria de Dilma
O chefe da agência, Iracemo da Costa Coelho, foi responsável pelo atendimento e, ao todo, 16 alterações de cadastro foram feitas. Fernanda foi responsável, segundo a revista, por fazer as alterações no cadastro da ex-presidente em 10 de dezembro do ano passado, oito dias depois que o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciou que havia aceitado o pedido de impeachment da presidente.
Ela exercia uma função gratificada na Diretoria de Atendimento do INSS, na sede do órgão em Brasília. Segundo o ministério, os três foram afastados dos cargos de origem para que não possam interferir no andamento das investigações. O INSS também deve pedir o acompanhamento dos órgãos de controle para a verificação dos fatos e eventual ilegalidade nas alterações cadastrais da ex-presidente.
Coelho e Fernanda vão ser dispensados dos cargos de confiança que ocupam. A decisão será publicada no Diário Oficial da União de terça-feira.
DN

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