A sessão da Comissão Geral da Câmara dos Deputados desta quarta-feira (18), com a presença do ministro da Educação, Cid Gomes, transformou-se em um intenso bate-boca.
Sob esse “clima pesado”, correligionários do ex-governador do Ceará que acompanhavam a sessão foram retirados da galeria, a pedido do presidente da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Com isso, acompanham Cid no plenário o governador do Ceará, Camilo Santana, e os prefeitos de Fortaleza, Cláudio Roberto, de Sobral, Veveu Arruda, de Ipu Sérgio Rufino e outros amigos e fiéis aliados.
Renúncia
Cid, que sugeriu aos parlamentares governistas mudarem para a oposição e “largarem o osso”, ouviu calado uma sequência de líderes partidários pedindo sua saída do ministério.
Politica com K
Blog - Ao sair do plenário, Cid entregou seu pedido de exoneração a presidente Dilma. Os Ferreira Gomes não são de voltar atrás, palavra dada é palavra empenhada, é questão de honra, é assim com Ciro, Cid e Ivo Gomes. Cid estava decidido o que fazer, discurso afiado, primeiro procurou amaciar o ímpeto dos deputados, sendo humilde em se desculpar, depois apontou a sua metralhadora giratória atingindo primeiro o presidente da casa, depois sobrou para os 300 a 400 achacadores, porque tinha certeza de que, se recuasse seria massacrado pelos deputados. Ouviu o irmão mais velho, que não leva desaforo pra casa,é falastrão, pavio curto e que bem ao seu estilo orientou-lhe para não recuar e partir para o ataque, mesmo que custasse o seu cargo de ministro. Foi breve a experiência, porém, com o coração amainado e de alma lavada porque se fizesse o contrário, não seria um Ferreira Gomes. Já sabia que daria mais bordoadas nos deputados, para em seguida pedir demissão a presidente Dilma. Quanto a Ciro, comentará a posição do irmão, ou será comedido para não respingar sobre ele, que assume importante cargo no governo federal.
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