segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Campanhas políticas de 2014 gastaram R$ 5,1 bi

Este foi o valor levantado pelo Tribunal Superior Eleitoral para as despesas nas campanhas dos candidatos às eleições de 2014. O valor daria, por exemplo, para construir uma linha de metrô, mais de 20 hospitais ou pagar quatro meses do programa federal Bolsa Família.

Em relação ao financiamento eleitoral calculado pela ONG Transparência Brasil, é o maior valor corrigido pela inflação desde 2002. Mesmo assim, o custo total aumentou apenas 11% em relação a 2012, menor aumento registrado na história.

Os campeões de gastos foram o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). O PT gastou R$ 1,121 bilhão e o PSDB R$ 1,038 bilhão. Os dois juntos gastaram o equivalente à eleição de dez anos atrás.

Todos os partidos que conseguiram eleger pelo menos um deputado gastaram mais de R$ 10 milhões. (Fonte: O POVO)


Após reunião com Dilma, Camilo Santana articula volta da CPMF

A reunião do governador eleito Camilo Santana (PT) com a presidenta Dilma Rousseff em Fortaleza, foi o pontapé inicial da articulação em torno da volta da CPMF (Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira), o extinto tributo cobrado automaticamente a cada transmissão de valores no banco.

A proposta será apresentada oficialmente no próximo dia 9, durante encontro regional do PT que acontecerá na Paraíba. Além de Camilo Santana, a idéia tem apoio dos governadores eleitos Rui Costa (Bahia) e Wellington Dias (Piauí).

O objetivo é iniciar uma campanha suprapartidária pelo retorno do imposto, começando pela região Nordeste. "Queremos partir do Nordeste para outros Estados. Temos que ter a responsabilidade e a coragem de defender a CPMF", disse Camilo à Folha de S. Paulo.
A presidente Dilma Rousseff não teria discordado da articulação, que visa ampliar recursos para a saúde. Mas, fez uma ressalva: "A presidente disse que é preciso avaliar a conjuntura política", lembra o governador eleito da Bahia, Rui Costa.

Governadores e prefeitos perderam receita nos últimos anos devido ao fraco crescimento econômico, e ainda, por causa de desonerações que reduziram repasses, por isso o interesse em encontrar novas fontes para financiar a saúde.


Campanha de Camilo deixa rombo de R$ 11,1 milhões nas contas do PT

Dados registrados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que o Partido dos Trabalhadores acumulou nas disputas estaduais uma dívida de R$ 74,5 milhões, a maior entre os partidos. 

O PSDB, que assim como o PT elegeu cinco governadores, registrou um rombo de R$ 9,8 milhões nas campanhas pelo comando dos Estados. Já o PMDB, que foi vitorioso em sete Estados, terá que pagar R$ 7,9 milhões, herdados das campanhas estaduais.

No segundo turno, o maior rombo foi registrado pela campanha do candidato petista Camilo Santana, com R$ 11,1 milhões. Com a ajuda do governador Cid Gomes (PROS), Camilo arrecadou R$ 39,9 milhões, mais do que o dobro recebido pela campanha do petista Alexandre Padilha em São Paulo, derrotado no primeiro turno. No entanto, gastou R$ 51 milhões.

No segundo turno, a dívida da campanha de Camilo soma-se aos R$ 2,4 milhões deixados pela campanha do governador reeleito do Acre, Tião Viana (PT) e aos R$ 2 milhões de Delcídio Amaral (PT), na eleição pelo governo do Mato Grosso do Sul

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