domingo, 20 de outubro de 2013

Dicas sobre como garantir vida útil do pneu

Não deixe o pneu chegar ao estado terminal antes do prazo. Em quatro passos você pode até prolongar a vida dele
Manter o carro em linha reta está difícil? Talvez o problema não seja o motorista. Esse é apenas um dos sinais que o pneu dá quando está com algum problema. Quatro passos de prevenção podem garantir a vida útil da peça até o final ou até mesmo adiar por alguns quilômetros a mais.

A primeira orientação é a calibragem. Uma vez a cada quinze dias, após ou durante o abastecimento de combustível, por que não aproveitar o momento para manter os pneus com a pressão adequada? "Se a calibragem estiver menor que o necessário, o pneu acaba mais rápido e, se for maior, ele deforma", destaca Sérgio Apolinário, chefe de oficina do Centro Automotivo Gerardo Bastos.

A alteração da pressão é ocasionada principalmente pelo calor ambiente ou por micro-vazamentos. "O atrito no pneu rodando no asfalto, ainda mais aqui para gente que o calor é excessivo, vai aumentando a calibragem sozinho. Porque o calor aumenta o percentual de ar do pneu. Então, mantendo sempre a calibragem especificada pela fábrica, você aumenta a vida útil do pneu. Geralmente, a mudança é para cima, a menos que você caia em um buraco, que pode empenar a roda ou aro, aí pode dar um micro-vazamento e vai perdendo o ar durante um tempo", explica.

Não há um número universal. O valor deve ser o recomendado pelo manual do fabricante do veículo. Nessa ocasião, o estepe não deve ser esquecido, mas esse pode ser enchido uma vez ao mês. "Mesmo parado, o pneu perde ar. Se o carro ficar parado por um mês, ele perde de duas a três libras cada", lembra. Por isso, na volta de uma viagem longa, a primeira medida a ser feita é a calibragem.

Outra dica é, antes de por o pé na estrada com o carro, calibrar os pneus um pouco acima do recomendado no manual. "É bom ser duas ou três libras a mais, dependendo do carro, por causa do peso que você carrega. Se for quatro pessoas mais bagagem dentro do carro, se usam normalmente 30 então devem usar 32, para poder viajar de forma mais segura e aumentar a estabilidade. Quando volta e descarrega tudo, volta a calibragem normal", pontua.

Menos de duas horas
A cada cinco ou dez mil quilômetros, dependendo da recomendação do fabricante, é recomendado fazer o alinhamento e balanceamento, além do rodízio nesse intervalo.

A direção desalinhada faz o pneu se arrastar lateralmente nas retas, provocando desgastes irregulares. A falta de balanceamento provoca oscilação do conjunto pneu/roda e transmite uma trepidação ao volante, causando desconforto ao dirigir. Já o rodízio serve para compensar as diferenças de desgastes.

É recomendado fazer antes do período estipulado após, por exemplo, o carro sofrer fortes impactos ou forem substituídas peças da suspensão.

O três serviços duram, em média, 1h30. O custo para um carro popular é de R$ 68,00.

Se o pneu apresentar uma bolha lateral oriunda geralmente de caídas em buracos, não há mais jeito com balanceamento ou alinhamento, ele deve ser logo substituído. Um aro 13 custa R$ 170,00.

Vida a menos

Freadas e arrancadas bruscas diminuem a longevidade do pneu. Assim como também bater as laterais no meio-fio. Por ser uma área de menos fibra, é menos resistente e mais susceptível a cortes. Subir lombadas de lado desalinha, o que futuramente gera mais danos se não for corrigido, além de ter o risco de cortar a lateral.

Um pneu pode acompanhar o mesmo automóvel por longos 45 a 50 mil quilômetros, nas caminhonetes é de 35 a 50 mil quilômetros. Seguindo as quatro recomendações, essa parceria pode durar 30% a mais, conforme Sérgio.

"Eu tenho um cliente que tem uma caminhonete, ele rodou 65 mil quilômetros com um mesmo jogo de pneu. Outro cliente nosso, com o mesmo tipo de veículo, da mesma idade, rodou 39 mil. Ou seja, o primeiro fazia a cada 10 mil quilômetros alinhamento, balanceamento, rodízio. O outro, rodou direto. O que aconteceu: os pneus traseiros e dianteiros chegaram no fim da vida também", exemplifica.

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