A famigerada PEC 37 é rejeitada na câmara
CCJ aprova PEC que prevê voto aberto para cassação dos políticos corruptos
Senado aprova projeto que torna corrupção crime hediondo.
Falta diminuir os impostos, baixar os juros, retirar as regalias dos deputados e senadores, destinar mais recursos para a saúde e segurança pública, e reformar o código civil e político do pais. Aí sim o Brasil dará um grande passo para melhorar a qualidade de vida da população.
CCJ DA CÂMARA APROVA PEC QUE PREVÊ VOTO ABERTO PARA CASSAÇÃO DE MANDATOS
APROVADO PROJETO QUE TORNA CORRUPÇÃO CRIME HEDIONDO
Atendendo a um apelo
da presidente Dilma Rousseff, o Senado aprovou nesta quarta-feira (26), em
votação simbólica, um projeto de lei que transforma a corrupção ativa e passiva
em crime hediondo. Com isso, esse delito passa a ser considerado tão grave
quanto homicídio qualificado e estupro, por exemplo. Na prática, as penas serão
mais severas: de 2 a 12 anos passarão a ser de 4 a 12 anos de prisão. O texto
segue agora para a Câmara dos Deputados.
O projeto também enquadra a prática de concussão (recebimento de
dinheiro indevido e obtenção de vantagens por servidor público) como crime
hediondo. A pena de 2 a 8 anos de prisão para este delito passará a ser de 4 a
8 anos.
A proposta, que
tramitava na Casa havia dois anos, ainda precisará passar pela Câmara dos
Deputados antes de ir à sanção presidencial. O encaminhamento do projeto, de
autoria do senador Pedro Taques (PDT-MT), atende a um pedido da presidente
Dilma Rousseff feito durante encontro em Brasília com prefeitos e governadores
na segunda (25), quando ela propôs cinco pactos entre as três esferas do
poder. Ao defender o projeto, Taques observou que “não é possível
identificar as vítimas fatais da corrupção”, mas que ela “mata pessoas na porta
de hospitais, em estradas onde obras foram mal feitas”.
O líder do PT no
Senado, Wellington dias (PI), também se mostrou favorável à aprovação da
proposta, dizendo que esse crime “não pode ficar só nos três ‘pês’: pobre,
preto e puta”. Na tribuna, o líder do
PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), defendeu o projeto, mas ironizou o
pronunciamento da presidente, que na segunda-feira pediu que a corrupção
“dolosa” (intencional) fosse tratada como crime hediondo. “A presidente quer
que seja considerado crime hediondo a corrupção dolosa, como se houvesse
corrupção que dolosa não fosse.” O Código Penal não prevê a tipificação de
corrupção que não seja a dolosa.
(Fonte: UOL)
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