Como costumeiramente faço, vasculhando blogs que não copiam dos sites de notícias, encontrei um excelente texto do contador Mário Henrique, que traça com riqueza de detalhes a necessidade de uma mudança radical de pensamento e comportamento dos nossos políticos de vanguarda. Faltam figuras eleitorais de apelo popular e respeitadas do ponto de vista, postura ética e moral política. Esse conceito fadado, perante à sociedade que desperta, está com os dias contados, sob pena das empresas públicas que são gerenciadas pelo voto popular de se transformarem em empresas assistencialistas,mercantilistas e politiqueiras ao bel prazer do lucro fácil e do enriquecimento ilícito de grupos, familiares e correligionários por meio de vertentes imorais e ilegais, principalmente, através de conluios com empresas que vencem licitações meramente cartas marcadas para fazer o esquema fraudulento de superfaturação, sendo que na maioria dos casos, o serviço nem sequer é realizado à contento. É triste, quando consta a maior contradição constitucional na carta magna, ao afirmar que todo o poder emana do povo e para o povo deve ser revertido. O povo é soberano e no entanto não têm seus direitos respeitados, e se não tem, porque não tem soberania para puní-los e execrá-los ?
Aula magna de Mário Henrique sobre Política e os políticos.
NOVA
RUSSAS:
Novo Tempo, Nova Era, Novos Líderes, Nova Política!
Tenho lido atualmente algumas
matérias a respeito da política do nosso município de Nova Russas e, porém, com
o olhar crítico principalmente no que diz respeito as finanças públicas local,
me deparo com a falta de preparo administrativo e político dos que dizem nos
representar. Pensam que a juventude de hoje e até mesmo os adultos, entre
homens e mulheres das mais distintas faixas etárias e poder aquisitivo, estão perdendo
a capacidade do raciocínio lógico e disciplinar. Apesar de a educação de nosso
país e, principalmente, do nosso município não está muito longe da realidade no
que diz respeito ao superficial e inimaginável; a população ainda sabe pensar o
que é certo e o que é errado. Pensam vocês políticos que não! Afinal,
infelizmente vivemos em um país onde muitos não têm renda condizente com sua
real necessidade e, portanto, são considerados vítimas de um sistema
eleitoreiro, medieval e acima de tudo, feudal. Afinal, a política para os
políticos de Nova Russas, com raras exceções, em sua grande maioria virou
negócio, comércio, poder de barganha e conseqüentemente, brincadeira de
marionete. Não apenas minha simples fala e indignação lhes mostra isso, afinal
o que vimos nas ruas de todo país na semana que se passou e talvez, continuará
para sempre, nada mais são do que as pessoas já cansadas de um sistema político
direcionado ao jogo de interesses particulares. As pessoas já sabem como tudo
funciona no que diz respeito a corrupção política também em Nova Russas. A
farra das lavagens de notas fiscais em detrimento do ressarcimento dos gastos
de políticos em campanhas eleitoreiras, longe de serem eleitorais. Nichos
familiares detentores indiretamente do poder político local nas variadas pastas
administrativas, verdadeiros feudos familiares em troca de favores políticos,
politiqueiros e, por que não, financeiros! Políticos sem oratória, trocando a
sintaxe pela sintática, a morfologia pela metodologia, os fonemas pelo floema e
assim, bastamos observar suas ridículas falas e apresentações nas tribunas das
casas públicas pertinentes. O povo já descobriu que não tem ninguém mais
inteligente e mais sensato do que ele, tem gente fraca, oportunistas,
mentirosas, gananciosas e individualistas. O jovem de Nova Russas hoje é
capacitado, menos ludibriado. Jovem esse que acompanha cotidianamente as
receitas e gastos públicos executados pelos seus gestores. Jovem que quer ver
mudanças claras, concretas, objetivas e transparentes; menos falácias bonitas
em cadeias de rádio local e mais atitude. Afinal, o dinheiro público é nosso,
meu, seu e de seu vizinho. Político nenhum presta algum favor em receber
equipes do governo federal, estadual ou seu lá das quantas. Político nenhum
presta nenhum favor em inaugurar uma praça, por exemplo. Político nenhum não
presta nenhum favor em comprar um raio-X e uma máquina de ultracenografia para
o hospital. Político nenhum presta nenhum favor em comprar medicamentos,
material médico hospitalar, lençóis, colchas e toalhas para a população
enferma. Político nenhum presta nenhum favor em construir uma creche ou um
posto de saúde. Político nenhum presta nenhum favor em contratar médicos e
outros profissionais da saúde. Político nenhum não presta nenhum favor em
terminar uma ponte ou uma revitalização do nosso sofrido rio Curtume. Político
nenhum presta nenhum favor em asfaltar uma cidade. Político nenhum presta
nenhum favor em fazer ações sociais, como por exemplo, o programa dos idosos em
nossa cidade. Político nenhum presta nenhum favor em pagar salários do seu
quadro funcional em dia. Político nenhum presta nenhum favor em praticar ações
políticas com responsabilidade, publicidade e transparência. Político nenhum
presta nenhum favor em apresentar virtualmente as contas públicas do município
em obediência a uma legislação federal. Também não é nenhum favor o político
não ser corrupto. Porém, ao contrário do que foi dito, Político novarussense
deve sim satisfação diante do comando com o dinheiro público. Deve sim
transparência nas contas de governo não somente para o TCM mais também e
principalmente, à população representada pelos Vereadores do município.
Político deve sim apresentar de maneira clara e expositora a contabilidade da
prefeitura diante das demandas do povo. Político sim deve estabelecer a
política do não nepotismo, enfim, o político deve sim satisfação para com o
nosso dinheiro, o dinheiro público.
Por tudo isso, não somente a
juventude, mas o poder apartidário representado legitimamente pelo povo, homens
e mulheres de nosso município, devemos pensar em uma representatividade melhor
nas próximas eleições. Devemos observar de onde veio e para onde deseja ir seu
provável candidato se assim o mesmo conseguir almejar o tão sonhado cargo
público em detrimento do sofrimento do povo e atendimento financeiro de seus
investimentos feitos em ações baratas no mercado de barganhas, o voto. A
política é um meio de transformação e não um meio de corrupção. Políticos que
querem controlar a mídia para assim, pensarem em direcionar a opinião pública
através de rádios comunitárias e filiais implantadas em município vizinho. Nova
Russas já é merecedora de uma nova liderança. Quem é então? Sei lá, pode ser
você, por que não! Nova Russas e seu povo são muito maiores do que determinados
grupos políticos e politiqueiros que querem se apossar temporariamente do poder
público em contradição ao que rege a boa prática e os bons costumes como alguns
pregam de maneira demagoga e hipócrita. O poder emana do povo e não de uma
vontade particular e individual. Nova Russas e seu povo são muito mais elevados
do que a mentalidade e o comportamento dos pseudos donos do poder. Os
controladores do dinheiro público. Os outorgados do povo. Nova Russas merece se
sair de certos acertos políticos entre corruptos e corruptores que enriqueceram
nas tetas do poder com as mais variadas formas ilícitas de surrupiarem o
dinheiro público dos seus cofres populares. Milícias do poder já manjadas pela
população, principalmente os jovens da nossa cidade. Políticos querendo dá
exemplo, se aproveitando de passeatas pertinentes, justas e ordeiras, dizendo
serem os bonzinhos, os apoiadores das causas sócias, quando na verdade os
exemplos deveriam vir de cima para baixo. Sociedade de Nova Russas vamos juntos,
em um futuro bem próximo, pensar em uma nova liderança política comprometida com
as causas do município e não com seu próprio bolso.
Nova
Russas, 24 de junho de 2013
Mário Henrique
Graduado pela Universidade Federal
do Ceará (UFC)
ContadorBlog do TIM
PRESSÃO POPULAR
Câmara rejeita PEC 37 e aprova royalties para Educação
e Saúde
Em esforço concentrado para
avaliar propostas, deputados garantiram que o clamor das ruas fosse atendido.
Br
asília. Pressionada pelas manifestações que tomam as ruas do País, a Câmara dos
Deputados rejeitou, ontem, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 37 que
retirava poderes de investigação do Ministério Público. Numa votação que entrou
pela madrugada, os deputados garantiram, ainda, a aprovação da destinação dos
recursos dos royalties do petróleo à educação pública, com prioridade para o
ensino básico e a saúde.
Nos últimos dias, a PEC 37 passou a ser uma das principais reivindicações dos grupos populares. Foram 430 votos contrários à medida contra 9 favoráveis e 2 abstenções.
O projeto previa que a condução de inquéritos criminais seria exclusiva das polícias, enquanto caberia aos Ministérios Públicos federal e estaduais apenas apresentar ações na Justiça ou arquivar as investigações.


Nos últimos dias, a PEC 37 passou a ser uma das principais reivindicações dos grupos populares. Foram 430 votos contrários à medida contra 9 favoráveis e 2 abstenções.
O projeto previa que a condução de inquéritos criminais seria exclusiva das polícias, enquanto caberia aos Ministérios Públicos federal e estaduais apenas apresentar ações na Justiça ou arquivar as investigações.
Os delegados de Polícia e os
deputados favoráveis à PEC 37 argumentavam que é preciso dividir as funções
para coibir abusos, enquanto os membros do Ministério Público e a maioria dos
parlamentares consideraram que o órgão pode fazer suas próprias investigações.
Presidente do Supremo
critica partidos e defende participação popular direta
Brasília – O presidente do
Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, criticou hoje (25) os partidos
brasileiros e defendeu a participação popular direta nas principais decisões do
país. Para ele, os partidos estão "desgastados" e "sem
credibilidade", enquanto o povo está pronto para ser ouvido nas questões
nacionais, como a necessidade de reforma política. - “A sociedade brasileira
está ansiosa por se ver livre, pelo menos parcialmente, dos grilhões
partidários que pesam sobre seus ombros. E isso é muito salutar”, disse o
ministro.
Barbosa falou com jornalistas nesta tarde, no plenário do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ), após conversar com a presidenta Dilma Rousseff no
Palácio do Planalto sobre os protestos recentes que tomaram o país. - Para o
presidente do STF, o país vive uma grave crise de representatividade política
e, embora não defenda a eliminação de partidos, apoia menor dependência das
legendas para discutir os temas nacionais. “Temos que ter é consciência muito
clara de que há necessidade de incluir o povo nas discussões sobre reformas. O
Brasil está cansado de reformas de cúpula.”
- Barbosa disse que não conversou
com a presidenta sobre a legalidade da convocação de Assembleia Constituinte
específica para discutir a reforma política. Ele ressaltou, porém, que essa
reforma só seria possível por meio de emendas à Constituição, e não apenas por
projetos de lei, e disse que tem dúvidas sobre a eficácia deste método. - “Essas
emendas já não tramitam no Congresso há anos? Houve, em algum momento,
demonstração de vontade política de levar adiante essas reformas?”, questionou.
Ao falar sobre o que seria o método ideal para promover as reformas, o ministro
disse que as pessoas que pensam no país “não devem se desviar e perder tempo
com discussões que só levam à dispersão”. - Barbosa ainda revelou propostas que
defendeu durante a conversa com a presidenta Dilma Rousseff, como o voto direto
nos candidatos, sem intermédio de legendas, a realização de recall eleitoral
para descartar políticos que não agradaram a seus eleitores durante o mandato e
o voto distrital puro, em um ou dois turnos qualificados. - O ministro também
classificou de "excrescência" a existência de parlamentares
suplentes, pois acredita que o modelo não permite ao eleitor saber quem
realmente elegeu. - No campo do Judiciário, defendeu a eliminação da
dependência política para progressão funcional de cargos e o fim da influência
política na promoção por merecimento, além da alteração na composição dos
tribunais eleitorais.
No modelo atual, quase um terço dos tribunais é integrado
por advogados que continuam exercendo suas atividades quando não estão nas
cortes. - Joaquim Barbosa frisou que todas essas opiniões são individuais e não
representam o posicionamento dos integrantes do STF.



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