Número de médicos para habitantes no CE é menor que a média nacional
Estudo mostra que há praticamente um médico para cada mil habitantes. DF tem maior proporção do país.

O estudo mostra que o Distrito Federal (DF), com
2.648.532 habitantes e 10.826 médicos registrados é a unidade da
federação onde existe o maior número destes profissionais por habitante,
relação de 4,09 médicos por mil habitantes. Na outra ponta, o estado do
Maranhão aparece com o menor índice do país. Com 4.750 médicos e
6.714.314 habitantes, o Maranhão possui apenas 0,71 médicos para cada
grupo de mil habitantes. No Brasil, esta relação está em 2,00 e, no
Nordeste, é de 1,23.
Considerando apenas as capitais, o estudo mostra que Fortaleza
ocupa a 18ª posição no ranking das 27 capitais brasileiras, com 3,16
médicos para cada mil habitantes. Em primeiro lugar está Vitória (ES),
com 11,61 médicos por 1.000 habitantes, enquanto em Macapá (AM) esse
percentual é de apenas 1,38.
Entre 1970, quando havia 58.994 profissionais, e o
último trimestre de 2012, o número de médicos, no Brasil, segundo o
estudo, aumentos 557,72%. O percentual é quase seis vezes maior que o do
crescimento da população que, em cinco décadas, aumentou 101,84%,
segundo o IBGE.
O Brasil nunca teve tantos médicos em atividade,
devido a uma combinação de fatores: mantém-se forte a taxa de
crescimento do número de profissionais mais rápido que o da população,
houve abertura de muitos cursos de medicina, aumento de novos registros
(mais de 4% ao ano), mais entradas que saídas de profissionais do
mercado de trabalho, perfil jovem da categoria (baixa média de idade),
além de maior longevidade profissional (alta média de anos trabalhados).
O aumento do efetivo de profissionais tem se mantido
entre 4% e 5% por ano, segundo o presidente do CFM, Roberto D’Avilla.
Apesar do crescimento, ele diz que é preciso reduzir essa diferença de
concentração entre as regiões. “O número de médicos e faculdades de
medicina é suficiente. O que precisamos é levar jovens estudantes para
regiões que têm mais necessidade”.
INFORME PUBLICITÁRIO

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