terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Número de médicos para habitantes no CE é menor que a média nacional

Estudo mostra que há praticamente um médico para cada mil habitantes. DF tem maior proporção do país.


Medicos2O número de médicos em atividade no Ceará chegou a 9.953 em outubro de 2012, segundo a pesquisa Demografia Médica no Brasil divulgada na última segunda-feira (18) pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Com uma população de 8.606.005 habitantes, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número representa 1,16 médicos por grupo de mil habitantes.
O estudo mostra que o Distrito Federal (DF), com 2.648.532 habitantes e 10.826 médicos registrados é a unidade da federação onde existe o maior número destes profissionais por habitante, relação de 4,09 médicos por mil habitantes. Na outra ponta, o estado do Maranhão aparece com o menor índice do país. Com 4.750 médicos e 6.714.314 habitantes, o Maranhão possui apenas 0,71 médicos para cada grupo de mil habitantes. No Brasil, esta relação está em 2,00 e, no Nordeste, é de 1,23.
Considerando apenas as capitais, o estudo mostra que Fortaleza ocupa a 18ª posição no ranking das 27 capitais brasileiras, com 3,16 médicos para cada mil habitantes. Em primeiro lugar está Vitória (ES), com 11,61 médicos por 1.000 habitantes, enquanto em Macapá (AM) esse percentual é de apenas 1,38.
Entre 1970, quando havia 58.994 profissionais, e o último trimestre de 2012, o número de médicos, no Brasil, segundo o estudo, aumentos 557,72%. O percentual é quase seis vezes maior que o do crescimento da população que, em cinco décadas, aumentou 101,84%,  segundo o IBGE.
O Brasil nunca teve tantos médicos em atividade, devido a uma combinação de fatores: mantém-se forte a taxa de crescimento do número de profissionais mais rápido que o da população, houve abertura de muitos cursos de medicina, aumento de novos registros (mais de 4% ao ano), mais entradas que saídas de profissionais do mercado de trabalho, perfil jovem da categoria (baixa média de idade), além de maior longevidade profissional (alta média de anos trabalhados).
O aumento do efetivo  de profissionais tem se mantido entre 4% e 5% por ano, segundo o presidente do CFM, Roberto D’Avilla. Apesar do crescimento, ele diz que é preciso reduzir essa diferença de concentração entre as regiões. “O número de médicos e faculdades de medicina é suficiente. O que precisamos é levar jovens estudantes para regiões que têm mais necessidade”.
Informações do G1 CE

COMENTO -Quando passamos para Nova Russas, aí, é que a situação piora. Com quase 32 mil habitantes, o município tem 9 PSFs, ano passado tinha 6 médicos. No hospital, tem o diretor clínico e o plantonista. Na policlínica tem os médicos especialistas. Ressalto, que a nova gestão está procurando contratar médicos para oferecer assistência tolerável dentro da realidade do município. Sabemos das dificuldades, o mercado é carente e nenhum médico de capital, quer vir para o interior. Então, sendo bem otimista vamos supor que até o meio do ano o município contrate o maior número de médicos possível, vamos trabalhar hipoteticamente com 5 médicos perfazendo um total de 15, que pelo meu conhecimento jamais chegou a esse número. Vamos arredondar para 30 mil dividido por  15 daria 2 médicos por grupo de mil habitantes,estaríamos próximos do que preconiza a ONU que é 2,5 por cada mil habitantes. Na argentina, nosso vizinho tem 2,7 médicos por grupo de mil habitantes.Por enquanto se tivermos 12 médicos atendendo no município estaria de bom tamanho.     

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