Pelo menos 25 dos 81 senadores abrigam funcionários-fantasmas nos gabinetes em Brasília ou nos escritórios no estado. O levantamento mostra que na lista há estudantes que moram fora do país, e médicos e advogados que trabalham longe do Senado.
Passados dois anos da crise dos atos secretos no Senado, pelo menos 25
dos 81 senadores persistem no hábito do empreguismo. Segundo reportagem
publicada no jornal O Globo deste domingo, os senadores abrigam
funcionários-fantasmas nos gabinetes em Brasília ou nos escritórios no
estado. O levantamento mostra que na lista há estudantes que moram fora
do país, médicos e advogados que passam o dia exercendo a profissão
longe do Senado. Outro grupo de funcionários inclui denunciados pelo
Ministério Público e políticos cassados por compra de votos.
No gabinete do senador Agripino Maia, do Democratas do Rio Grande do
Norte, "trabalhava" até a semana passada uma estudante de medicina que
desde agosto de 2011 faz estágio na Espanha. A jovem é sobrinha do
deputado João Maia, do PR potiguar, e do ex-diretor-geral do Senado
Agaciel Maia, demitido na crise dos atos secretos. O líder do PMDB,
Renan Calheiros, emprega em seu escritório regional uma fisioterapeuta
que também dá expediente de 40 horas semanais em diferentes clínicas.
Blog - Essa prática desses ratos imundos que empregam parentes e amigos como funcionários fantasmas precisa ser combatida com virilidade, e que ainda funciona em consonância com os próprios deputados e senadores, que simplesmente fazem a permuta para driblarem o nepotismo. Isso infelizmente acontece em Brasília, nos estados e municípios que através de acordos políticos continuam com funcionários fantasmas e bancam às custas do erário público mensalidades de faculdades em outros países, enquanto um pobre para ingressar numa faculdade pública tem que ralar, por não ter condição de custear uma faculdade ou universidade particular. É revoltante
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