terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Gostei

Ana Mary C. Cavalcante

O homem tem acreditado menos. Tem perdido a imaginação da infância sobre anjos e céu, tem desistido mais cedo do amor, tem negado mais o perdão. Mas não é culpa do tempo, que parece envelhecer o homem. É porque o homem tem buscado mais explicação do que sentimento. Tem buscado fora de si o que é próprio do ser.
O homem tem aprisionado a esperança na palavra. Tem questionado a própria fé. Tem desaprendido o abraço e se desacostumado da gentileza. E, antes que o homem se perca nesse desmundo, é urgente tomar o homem pela mão. A união é o sonho mais sonhado pelo tempo. É a canção do dia seguinte, é a oração da distância.
Que se somem as diferenças, em 2012, para que a humanidade se torne maior. Que se aproxime mais do que se tema. Que se façam as pazes com o próximo e com o mais distante. Que se façam as pazes com o acreditar. E que se juntem as crenças. Que os direitos não sejam luta, mas paz. E que o respeito enriqueça os aprendizados.
Que o amor, esquecido pelo não dizer, atrofiado pelo não manifestar, volte a existir. Como mandamento, ou como poesia, e principalmente como vida real. E que o amor seja mais forte do que a guerra. Ainda que seja outra vez uma utopia, mas que seja. Porque, como reconhece o escritor Vinicius de Moraes, para isso fomos feitos: para a esperança no milagre

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