quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

“Camilo tem um segredo pessoal gravíssimo e um dia eu vou contar”, dispara Ciro sobre ex-aliado

 

Foto: Divulgação













O ex-governador Ciro Gomes (PDT) em relação ao atual ministro da Educação, Camilo Santana (PT), seu antigo aliado e ex-governador do Ceará, destacou que guarda um segredo “gravíssimo”.

“Em 2014, o Lula resolveu apoiar Eunício Oliveira (MDB)”, começou Ciro. “E então, certa noite, o Camilo me liga chorando. Ele me contou que o Eunício tinha ligado para ele, denunciando algo pessoal gravíssimo… e que um dia eu vou contar”, provocou.

“No plano pessoal, essa denuncia é muito grave, não é pouco grave não, é gravíssima”. A fala foi dada em entrevista no podcast do vereador Pedro Ferreira Mesquita Filho do PDT, na noite da última segunda-feira, 4.

“Camilo me disse que ia desistir da campanha e eu falei para ele segurar as pontas que eu ia resolver isso”, confirmou Ciro. “Naquela mesma noite, liguei para o Eunício e dei uma esculhambada. Isso para explicar a nossa luta política. Falei pra ele que ele não faria isso e que eu ia peitar. Mostrei a caixa de ferramentas só para ele aprender”, destacou.

“Camilo venceu e eu confiei nele. Fui trabalhar fora e não vi o que estava acontecendo no Ceará. Quando eu volto, a traição. E ele disse que ia me processar e até hoje não recebi nenhum processo. E eu digo: tudo aqui se faz com propina nesse governo petista. Cadê o processo, Camilo?”, provocou. No momento, Eunício e Camilo são aliados.

Na mesma entrevista o ex-governador Ciro Gomes (PDT) atribuiu sua derrota no Ceará ao problema da polarização. “Bastava ser contra Bolsonaro que a pessoa era Lula? As pessoas esqueceram que Bolsonaro foi criado pelo PT, só pode. E a solução para essa merda é voltar para o que deu origem a ela?”, questiona.

“Pela primeira vez eu me sinto dispensado. Eu tirei 3º em Sobral. Tenha paciência. Estou bem, apenas me senti dispensado”, seguiu.

Por isso, “não vou me candidatar em 2026”. “Minha vocação é a luta pelo povo e o pouco que eu tinha me tomaram. O Collor me levou um apartamento que eu tinha deixado para os meus filhos, por exemplo… o Collor, aquele que foi condenado a 9 anos de cadeia”, desenvolveu. “Essa é a herança que eu recebi na política”. Na ocasião, Ciro perdeu um processo para o ex-presidente.

Sobre o seu irmão, o senador Cid Gomes, de saída do PDT, Ciro destacou que viveu, de fato, uma traição. “Eu tenho desavença política e ela é simples de ser entendida. O que o Camilo faz no Ceará é muito grave. Ele nasceu da minha mão, a história do Camilo veio de mim. Ele perdeu eleição por Barbalha, terra deles, duas vezes, e eu preocupado com o Ceará acabei lançando o seu nome”, enfatizou. “Pensei em tirar alguém do Cariri pra ter oportunidade”.

“Você não tem ideia ser traído por alguém que você fez nascer. E o Ceará que perde. O pobre do Elmano, não tinha chance de nada, fica aí se fazendo e cobrindo a esculhambação do Camilo, enquanto Camilo se faz de bom moço”, lamentou o pedetista. 

“E o Cid ficar contra mim? Sou feliz pela contribuição que eu dei. E essa gente que eu criei está destruindo o Ceará… nunca trocamos insultos, mas ele ficou contra mim. Ele não podia ter feito isso”, disparou.

Focus.jor

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