sexta-feira, 28 de abril de 2023

O Brasil dos altos salários e privilégios sustentados pelos pobres ! Para economizar 1 trilhão, bastaria cortar privilégios do alto escalão dos três poderes



O Brasil vive um momento delicado na sua economia. O atual governo é um gastador compulsivo e caso continue torrando o dinheiro público s contas vão entrar em combustão. A conta é simples, em economia não pode gastar mais do que arrecada, não se pode aumentar privilégios e penalizar ainda mais o pagador de impostos a arcar com a irresponsabilidade fiscal. Nesse contexto, urge providência imediatas para controlar a máquina pública sob pena de uma crise substancial na economia do país. o governo arrecada, gasta e aplica e mal. O estado não produz riqueza, não dá nada a ninguém, sendo necessário e urgente reformas administrativa e política no Congresso Nacional. Depois se pensa na reforma tributária e fiscal. Não é justo a população escravagista continuar sustentando um estado perdulário e ineficiente com os recursos que investe, quando na verdade altos numerários são desviados e mal aplicados em retorno para o bem-estar da população. Os três poderes custam muito caro, quando a maioria da população apenas sobrevive não tendo direito as suas necessidades mais primárias. Mesmop com a redução de gastos no governo passado, com pessoal e encargos sociais do Executivo, Legislativo e Judiciário recuando de R$ 383,8 bilhões em 2018 para R$ 343,4 bilhões em 2022, em valores corrigidos pela inflação do período, os gastos ainda são estratosféricos. O governo Jair Bolsonaro (PL) foi o único mandato presidencial a registrar queda nestas despesas desde 1997. O peso dos salários e benefícios de funcionários públicos é relevante no Orçamento da União. As despesas primárias somaram R$ 1,83 trilhão em 2022, sendo que 18,8% do total são do funcionalismo.

O Legislativo brasileiro, por exemplo, tem um orçamento anual de cerca de R$ 8,1 bilhões, sendo que 74% desse total é despendido com gasto de pessoal, já que cada um dos 513 deputados pode ter até 25 assessores e os 81 senadores chegam a ter mais de 80 funcionários no gabinete. De forma similar, a folha de pagamento do Judiciário atinge cerca de 25 bilhões anuais. Só com pagamento de auxílio-alimentação, auxílio pré-escola e auxílio-transporte dos servidores do Executivo, do Legislativo e do Judiciário o governo gasta R$ 3,8 bilhões anuais, valor que, somado aos supersalários (salários que ultrapassam o teto do funcionalismo e que deveriam ser cortados no limite do teto), representaria, se não gasto, uma economia anual de R$ 1,2 bilhão.

Do mesmo modo, cortar os gastos com o auxílio-moradia para juízes, muitos com casa própria, faria o Estado brasileiro economizar um montante em torno de R$ 4,7 bilhões, valor que poderia ser somado a mais R$ 1,15 bilhão se o período de férias da magistratura passasse de 60 para 30 dias.

Nesse rol de cortes, também poderiam estar inseridos os militares, já que um em cada três servidores do Executivo é vinculado às Forças Armadas. Por exemplo, dos 1.172.400 servidores públicos federais, 376.729 são militares. Só no Ministério da Defesa, dos 401.857 servidores, 395.667 são militares, número maior que o total de servidores do Ministério da Educação (302.938). Para se ter uma ideia do que estes números representam em termos de gastos, a folha de pagamento destes servidores militares do Ministério da Defesa custou aos cofres públicos, em 2017 , R$ 22,6 bilhões.

E isso sem entrar no mérito das “benesses” que o governo brasileiro propicia a empresas multinacionais, como no caso das petroleiras Shell, Chevron, Exxon, Repson e British Petroleum, beneficiadas com isenção de impostos na casa de R$ 1 trilhão para explorarem petróleo e gás no país.

Portanto, quaisquer medidas que visem cortar gastos sem mexer na caixa preta da máquina pública dos três poderes não podem ser consideradas medidas razoáveis, eficientes ou justas.




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Ceará é o sexto pior estado no país em renda domiciliar per capita em 2023

  IBGE |   Rendimento do Estado foi 38,40% menor do que o Brasil, de R$ 1.893 O Ceará registrou a sexta menor e pior renda domiciliar per ca...