CONSÓRCIOS DE SAÚDE RECEBEM MILHÕES SEM PRESTAR CONTAS
Alvo de disputa entre políticos no interior do Estado, os consórcios de saúde –
que administram equipamentos como as Policlínicas e os Centros de
Especialidades Odontológicas em parceria do Estado com os municípios –
estão envoltos em novas suspeitas por parte dos órgãos de controle. Os
21 consórcios recebem altas quantias em verbas públicas, mas nenhum deles prestou contas de maneira adequada de acordo com as exigências do Tribunal de Contas do Estado (TCE-CE). Só no ano passado, o Estado repassou às gestões um total de R$ 105 milhões e, agora, o TCE-CE promete passar uma lupa nas contas dos consórcios. Na análise das contas do governador Camilo Santana (PT)
do ano passado, uma das ressalvas feitas pelo órgão de controle externo
foi justamente a prestação de contas deficiente dos consórcios públicos
de saúde, algo que vem se repetindo nas observações dos técnicos da
Corte desde 2014, ou seja, um problema recorrente. As
ponderações apresentadas mostram também que o TCE demorou para tomar
uma providência a respeito da situação. Desde março, o Diário do
Nordeste vem mostrando os problemas nos consórcios como denúncias de uso
político dos equipamentos que são presididos por prefeitos e a dor de
cabeça do Governo do Estado para acomodar aliados.
(Diário do Nordeste)
Nenhum comentário:
Postar um comentário