domingo, 26 de agosto de 2018

Ciro perde paciência com PT e resolve detonar Lula

PT não vai mais ter moleza com Ciro: vai apanhar mais

Ciro Gomes, que na pré-campanha foi compassivo  em relação aos petistas, agora diz que o partido engana o eleitor ao insistir na candidatura de Lula sabendo que ela deve ser barrada pela Justiça.
Aliados de Ciro Gomes (PDT) dizem estar convencidos de que o primeiro turno da disputa deste ano se dará entre duplas: Geraldo Alckmin (PSDB) contra Bolsonaro, e o pedetista contra o candidato do PT. (Daniela Lima – Folha de S.Paulo)

 

Quem tem medo do STF?

Apesar de tudo, o STF impõe respeito. Talvez seja por esta a razão que apenas 22 de 214 parlamentares recorreram contra o envio de seus processos do Supremo para a primeira instância, como revelou a repórter Carolina Brígido.
Melhor na Justiça original, com seus múltiplos recursos, do que correr o risco de não pegar a Segunda Turma.
Sorte mesmo tem o Genu
Sem qualquer amigo no STF, João Cláudio Genu calhou de estar ao lado de José Dirceu na hora crucial em que foi apanhado com a mão na botija. Foi solto e agora teve confirmada sua liberdade pela turma da Segunda Turma. Este homem, sim, tem estrela.  (Elio Gaspari)

 

 Juíza: punição bem remunerada

Voltou à cena na Justiça do Pará a juíza Clarice Maria de Andrade. Em 2007, o caso de uma adolescente jogada numa cela lotada de homens, em Abaetetuba, chocou o Brasil. A magistrada foi punida pelo CNJ, em 2016, “pela falta de compromisso com suas obrigações funcionais”.
Durante “disponibilidade” em casa por dois anos, recebendo salário, recorreu ao STF. Venceu. E acabou promovida pelo TJ PA. Da comarca do interior agora dá expediente na 1ª Vara Criminal de Belém. No mês passado seu subsídio foi de R$ 30.471,11, mais auxílio-moradia de R$ 4.377,73. A menor L tem hoje 27 anos.
A era da caneta no Judiciário, definitivamente, ficou para trás. Desde o início do mês, os ministros do STJ podem assinar decisões por meio do smartphone. Até agora, cerca de 2 mil documentos receberam esse tipo de autenticação.  (Ricardo Boechat – ISTOÉ)

Tirando da reta

Carlos Brickmann
Mas, de qualquer modo, haverá alguma renovação, e gente importante que troca de cadeira. O grande fator é a Lava Jato. Ninguém quer correr o risco de cair nas mãos de juízes de primeira instância.
Três senadores ameaçados preferiram não tentar a reeleição e lutar pela deputança, onde é mais fácil se eleger e o foro privilegiado é o mesmo: Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, Aécio Neves, ex-presidente nacional do PSDB, e José Agripino Maia, ex-presidente nacional do DEM. Gleisi tem um inquérito na Lava Jato, Agripino é réu em dois processos no STF e Aécio está na lista dos gravados por Joesley Batista. Mas todos apresentam motivos nobres para a desistência: pensam em reforçar a bancada federal em benefício de seus Estados. Agripino, para atingir esse objetivo, fez com que seu filho Felipe desistisse da Câmara.
Os Lulas
Gleisi Hoffmann, para garantir a eleição à Câmara (mantendo, assim, o foro privilegiado), concorre com o nome de “Gleisi Lula”. Mas não é a única petista a buscar identificação com seu ídolo maior. No Maranhão, surge Ney Jefferson Lula; em Pernambuco, Neide Lula da Silva; no Espírito Santo, Eduardo Lula Paiva; e, em São Paulo, há um que se registrou só como “Lula”.

Cuia na mão: voou dinheiro do partido de Bolsonaro

Candidatos a governador do PSL reclamam que a sigla até agora não repassou a eles o dinheiro do fundo eleitoral.
O TSE já liberou os R$ 9,2 milhões a que o partido de Jair Bolsonaro tem direito.
Do total, R$ 3 milhões seriam destinados à campanha do presidenciável, mas ele se recusa a usar o montante.
Os outros R$ 6 milhões deveriam ser divididos entre candidatos a deputado, senador e governador,  mas até agora nada.  (Painel – FSP)


Temer virou um ex-presidente em atividade

Bernardo Mello Franco – O Globo
Ex-presidente em atividade
O Brasil tem seis ex-presidentes vivos. Um deles continua a bater ponto no Planalto. Aos 77 anos, Michel Temer vaga pelo palácio como uma alma penada. Rejeitado pelos eleitores, abandonado pelos aliados, ele finge que ainda governa enquanto o sucessor não chega. Agora faltam 128 dias para a posse.
Governantes em fim de mandato costumam reclamar da maldição do café frio. Temer parece conformado com o ostracismo. Neste mês, ele reduziu as aparições públicas e cancelou duas viagens internacionais. Passou a maior parte do tempo no gabinete, cercado por outros políticos enrolados com a Justiça.
Na quinta-feira, sua agenda oficial registrou a visita do mensaleiro Valdemar Costa Neto, o poderoso chefão do PR. Três dias antes, foi a vez do deputado Lúcio Vieira Lima, alvo de um processo de cassação na Câmara. Ele é irmão do ex-ministro Geddel, que escondia R$ 51 milhões em malas e caixas de papelão.
O governo parou, mas as investigações continuam. Na sexta-feira, O GLOBO revelou um novo depoimento do doleiro Lúcio Funaro. Ele disse à Polícia Federal que o ex-deputado Eduardo Cunha repassava propina a Temer desde 2003. Em outra frente, o empresário Marcelo Castanho afirmou ter pingado R$ 1 milhão na empresa do coronel João Baptista Lima, o faz-tudo do presidente.
O governo emitiu os desmentidos de praxe. A procuradora Raquel Dodge não se manifestou. Prestes a festejar o primeiro aniversário no cargo, ela parece sem pressa para denunciar o responsável por sua nomeação. A doutora tem sido mais veloz com outros personagens. No dia 15, levou poucas horas para contestar o registro de Lula no TSE.
A impopularidade obrigou Temer a se esconder da corrida presidencial. Isso não significa que ele tenha sido esquecido. No debate da RedeTV!, os candidatos citaram seu nome 14 vezes. Em 12 delas, para acusá-lo de praticar “atos criminosos”, cortar gastos sociais, entregar o pré-sal e chefiar um governo “sem legitimidade”.
O tucano Geraldo Alckmin o citou outras duas vezes. Em ambas, tentou livrar-se da alcunha de candidato do presidente. O emedebista Henrique Meirelles preferiu não pronunciar o nome do ex-chefe. Teve motivo: de acordo com o Datafolha, 87% rejeitam votar em alguém apoiado por ele.
Sem ter quem o defenda, Temer virou advogado de si mesmo. Na segunda-feira, ele se expôs ao ridículo ao redigir uma carta para Caetano Veloso, que o chamou de “dissimulado” num post de Facebook. O ex-presidente em atividade escreveu 47 linhas empoladas e cheias de autoelogios, apresentados como “um contraponto para sua apreciação”.
O compositor de “Podres Poderes” respondeu com um vídeo debochado. “A última pessoa para quem Temer escreveu uma carta longa foi a Dilma. E a turma dele deu um golpe contra ela. Será que ele vai dar um golpe contra mim? Eu sou difícil de destituir”, disse, aos risos.








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