terça-feira, 10 de julho de 2018

PF investiga publicações com ameaças a Moro em rede social



A Polícia Federal, no Paraná, investiga ameaças ao juiz federal Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, após ele não acatar a ordem de soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinada pelo desembargador Rogério Favreto, plantonista do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), no domingo, 8. Uma série de publicações em rede social, feitas a partir do domingo, hostilizam e buscam intimidar o magistrado. As informações são do Estadão.
O juiz federal Marcelo Bretas, da Lava Jato no Rio, reuniu algumas dessas ameaças e publicou em seu Twitter. São oito postagens publicadas no domingo, dia em que Lula quase foi solto por ordem do desembargador plantonista do TRF-4 – que é ex-filiado do PT e com histórico de trabalho nos governos do partido.

Todos os perfis compilados por Bretas falam sobre “matar o Moro” “Não é possível q o PT não tenha um assassino de aluguel pra matar o Sérgio Moro”, afirma um deles.
“Alguém precisa matar o Sérgio Moro”, diz outro.
As investigações da PF correm em sigilo, em procedimento já aberto anteriormente. Não é a primeira vez que Moro sofre ameaças. Desde 2016 ele anda com escolta armada. Naquele ano, a PF investigou ameaças semelhantes feitas na internet, que pregavam atos de violência contra o juiz.
Desde então, ele abandonou o carro e a bicicleta como meios de transporte para ir ao trabalho e demais compromissos – que também sofreram alterações. Voltou a andar em carro blindado e acompanhado de escolta armada sempre que sai de sua residência – em um bairro residencial de classe média de Curitiba.
Há dez anos, quando condenou o traficante carioca Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, o magistrado também viveu sob proteção de agentes federais e policiais civis. Sua escolta hoje é formada por agentes de segurança judiciária da Justiça Federal do Paraná e da Polícia Federal.

 Torneiras abertas, mais verbas para os congressistas


Ano passado, os parlamentares receberam do Governo Federal R$ 4,92 bilhões para tratarem de suas emendas individuais. Em 2018, até a primeira semana de julho, Temer já havia liberado R$ 5,8 bilhões.
A aceleração da liberação das verbas acontece por causa da Lei Eleitoral, que exige que as torneiras que despejam recursos sejam fechadas até três meses antes das eleições.
O grande problema aqui, não é a grana exatamente, porque como todo mundo vê todos os dias o país tem muito dinheiro, do contrário os escândalos de desvios não seriam tantos nem tão recheados. O lance é saber o que deputados e senadores farão com os recursos que no papel servem para obras de infraestrutura (tipo pontes, viadutos etc.) e para encorpar programas importantes como saúde e educação em seus redutos eleitorais.
(Foto: Sérgio Lima/PODER 360)

O salário-esposa

Este é o tipo de lei que pode pegar a qualquer momento em todo o país da bananeira: salário-esposa.
Trata-se de uma rubrica oferecida ao funcionalismo, ativos e inativos, da cidade de São Paulo com o nome de ‘vantagem funcional’. A geringonça serve para servidores que são casados formalmente ou com vida em comum há pelo menos cinco anos, cujas esposas não exerçam funções remuneradas. A conta, é claro, vai para toda a população, inclusive mulheres que trabalham.
Outras prefeituras do estado de São Paulo já entraram na onda e também pagam o ‘benefício’.
Não há barulho das feministas, não há vergonha do funcionalismo e quem recebe não quer que assunto prossiga na Justiça, que tem ações em andamento pedindo a extinção da Lei.


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