quinta-feira, 1 de junho de 2017

Ceará ocupa 2º lugar do Nordeste com menor número de crianças e adolescentes fora da escola

Na faixa etária de 4 e 17 anos, o Ceará tem 118.845 crianças e adolescentes fora da escola, o que representa 6% do total
O Ceará é o segundo estado do Nordeste com menos crianças e adolescentes fora da escola, atrás apenas do Piauí, segundo pesquisa divulgada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). De acordo com o estudo - que utiliza informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2015 -, na faixa etária de 4 e 17 anos, o Ceará tem 118.845 crianças e adolescentes fora da escola, o que representa 6% do total. Na mesma faixa etária, o Piauí tem 42.778, ou 5,5% do total.
De acordo com o Unicef, a exclusão escolar afeta principalmente meninos e meninas vindos das camadas mais vulneráveis da população, já privados de outros direitos constitucionais. Do total fora da escola, 53% vivem em domicílios com renda per capita de até meio salário mínimo.
Para o Unicef, entre as barreiras que impedem o acesso estão a oferta educacional, a apresentação de conteúdos distantes da realidade dos alunos, a não valorização dos profissionais de educação, o número insuficiente de escolas, a falta de acessibilidade para alunos com deficiência, condições precárias de infraestrutura e de transporte escolar.

Regiões

Em termos percentuais, o problema é mais grave no Norte, Centro-Oeste e Sul, onde 8,8%, 7,7% e 7,3% da população de 4 a 17 anos está fora da escola, respectivamente. Nordeste e Sudeste apresentam percentuais um pouco menores (6,5% e 5,3%), mas merecem atenção por seus números absolutos. Sendo as regiões mais populosas do país, são responsáveis por 1,7 milhão dos 2,8 milhões de meninos e meninas excluídos .
Os maiores percentuais de crianças e adolescentes fora da escola se concentram na zona rural (8,3%), O estudo mostra que, no Brasil, 661.110 meninos e meninas estão longe das salas de aula, seja por falta de vagas em escolas próximas, problemas no transporte escolar ou outros fatores que impedem o acesso e a permanência escolar. Muitas dessas crianças e desses adolescentes vivem na Região Amazônica e no Semiárido brasileiro, espalhados por mais de 2 mil municípios.
 
Nas zonas urbanas das cidades brasileiras, 2.141.148 meninos e meninas seguem fora da escola. Muitas delas vivem nas periferias dos centros urbanos, convivendo com as desigualdades dentro das próprias cidades.

Fonte: G1 CE

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