quinta-feira, 18 de maio de 2017


Renúncia ou cassação no TSE. Qual o caminho para Michel Temer?


Bastou a bomba explodir em Brasília para que, pelo menos, três pedidos de impeachment contra o presidente Michel Temer fossem protocolados na Câmara dos Deputados. A situação é grave após a divulgação de negociação de propina para silenciar o ex-deputado Eduardo Cunha.
Temer se reuniu com assessores e ministros durante a madrugada e se mostra disposto a resistir às denúncias e investigações.
O problema é que a gravidade dos fatos mina o seu apoio até entre os aliados. Já há os que defendam mais pressa no julgamento do TSE da chapa Dilma/Temer, marcado para o dia 6 de junho.
Qualquer decisão sobre o afastamento, no entanto, passará pela ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, de quem se espera “pulso forte” neste momento.
Outro fato é que vai crescer a movimentação popular que pede “Diretas Já”. Ou seja, a antecipação das eleições presidenciais de 2018.
Em tempo: vale lembrar que, diante das graves denúncias, o apoio que o Governo tinha para aprovar qualquer reforma em tramitação no Congresso Nacional foi para as “cucuias”.


A casa caiu também para o senador Aécio Neves


O avô Tancredo Neves, onde ele estiver, deve estar com muita vergonha do neto. O tucano Aécio Neves bate recorde nas citações em delações premiadas. E nessa última, a casa caiu de vez para o senador do PSDB.
O empresário Joesley Batista entregou à Procuradoria-Geral da República uma gravação na qual o presidente do PSDB, Aécio Neves, pede R$ 2 milhões ao empresário, sob a justificativa de que precisava da quantia para pagar despesas com sua defesa na Operação Lava Jato.
Aécio e Joesley teriam se encontrado no dia 24 de março no Hotel Unique, em São Paulo. Um trecho do diálogo foi revelado pelo Globo. Segundo o jornal, o diálogo gravado durou cerca de 30 minutos.
“Se for você a pegar em mãos, vou eu mesmo entregar. Mas, se você mandar alguém de sua confiança, mando alguém da minha confiança”, propôs Joesley.
“Tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer delação. Vai ser o Fred com um cara seu. Vamos combinar o Fred com um cara seu porque ele sai de lá e vai no cara. E você vai me dar uma ajuda do c…”, teria respondido Aécio.
De acordo com O Globo, o presidente do PSDB indicou um primo, Frederico Pacheco de Medeiros, para receber o dinheiro. ‘Fred’ foi diretor da Cemig, nomeado por Aécio, e um dos coordenadores da campanha do tucano a presidente em 2014.
Blog do Rogério Gomes

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