quinta-feira, 9 de março de 2017

Homossexualidade, uma opção

Por Rogério Mota*
O desejo sexual das pessoas do mesmo sexo não é nenhuma novidade nos dias de hoje. Desde que o mundo foi criado, esse comportamento sempre existiu, porém, havia uma preocupada discrição entre um homem gostar de se relacionar com outro homem e a mulher gostar de outra mulher em seu prazer sexual.
Num tempo bem longínquo, as descriminações e a não aceitação pela homossexualidade, por parte das pessoas consideradas heterossexuais, foram severas e reprimidas com muita violência. Existe, hoje, lei federal em nosso País protegendo o direito de cada um e, muitas vezes, são leis rigorosas, o que achamos certo. O espaço do cidadão homossexual, com seu devido respeito e respeitando o espaço dos outros, foi conquistado amplamente.  
A Igreja Católica e as outras denominações religiosas já tiveram uma espécie de castigo, como a total excomunhão aos quem fossem diferentes em suas opções sexuais, ou seja, fosse homossexual. Era um pecado mortal e ia contra a vontade de Deus. Casais e casamentos somente eram aceitos entre um homem e uma mulher. Em muitos lugares, hoje, no mundo, está sendo diferente. Existe a permissão para o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Com as tecnologias avançadíssimas e a abertura das leis ultramodernas, a aceitação hoje, desta opção sexual, está dentro de um contexto de pura normalidade.
Não estou escrevendo este texto, digo sinceramente, na intenção de condenar. Quem sou eu para condenar ou ser contra a uma forma de vida milenar? Tenho bons amigos (as) gays, me relaciono normalmente e tenho o meu respeito por quem optou pela homossexualidade. Muitos deles são profissionais competentes e de muito respeito em suas áreas de atuação.
O que preocupa é a quantidade de casais e casamentos gays que acontecem, a minha preocupação chama-se família. Será que um dia, na velocidade que estão as coisas, vamos deixar de gerar seres humanos? Sexos com pessoas iguais: homem/homem ou mulher/mulher jamais procriarão! Isso todos sabemos e é esta a minha preocupação. Será que vão acabar de se constituir as tradicionais famílias de um pai, uma mãe e os seus filhos? Não seria nada bom.
Perdoe aqueles que se sentirem agredidos pela minha franqueza e uma grande realidade nas palavras. Perdoe-me até mesmo o Papa Francisco que hoje tem a sua limitada aceitação, mas, tenho a certeza que no seu íntimo, também tem a mesma preocupação que aqui demonstro em minhas palavras de um homem que tem muita fé em Deus.
Tenho a esperança – não é gozação – de que um dia, através dos estudos em laboratórios, a ciência traga uma solução para que os homossexuais consigam constituir a sua família de: pai/pai ou mãe/mãe e os seus filhos sem a necessidade de um parceiro de sexo oposto ou inseminações laboratoriais. Seria uma utopia ou uma revolução cientifica?

Um comentário:

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