O que acontece quando um município não tem em seu contexto político, quem defenda os interesses da coletividade ? Todos estarão juntos pelo bem do povo ou no fundo a disputa é por interesses particulares ? O que acontece quando um poder público, cujos detentores são eleitos pela vontade soberana do povo, coadunam com gregos e troianos, flamenguistas e vascaínos, muçulmanos e cristãos, leiloando entre "todos", cargos e secretarias com nomenclaturas partidárias, descentralizando decisões para outrem deliberar sobre o que fazer e pra quem fazer ? Será realmente benéfico para uma população que tanto sofre com sucessivas mazelas administrativas ? Neste município não há limites para a falta de pudor, decência e nem tampouco para o seu amadurecimento político ? Qual seria então o escopo dessa estratégia uniforme, anti-democrática, repentina, que atraiu a todos sem distinção, seria realmente a convergência de ideologia plural que vai transformar radicalmente o sistema ? E o povo está mesmo de que lado ? Por acaso foi convidado a participar do governo de coalizão ? Afinal esse município é governado por quantos gestores com mandatos e sem mandatos ? Até quando o povo assiste, não sei, se decepcionado, atônito, espantado, surpreso. Já diz o provérbio; panela que muitos mexem não toma tempero. Tomara que sai pelo menos um caldo ralo.
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