sábado, 5 de novembro de 2016

Nova Russas - Amigos do prefeito derrotado simplesmente sumiram !!!!!

Resultado de imagem para rei morto rei postoAnalisando a expressão “rei morto, rei posto” e trazendo para a nossa realidade, fiz a seguinte analogia: Pelo que entendi refere-se ao desligamento de uma pessoa de seu cargo, ou ainda, uma vez destituído de seu lugar, outro poderá ocupar este mesmo lugar sem grandes delongas. Em síntese, ninguém é insubstituível e ninguém se perpetua no poder.

Não sou fã de jargões, frases feitas, provérbios, ditados ou discursos politicamente corretos. Acredito que ao se fazer uso destes instrumentos, na maioria das vezes levanta-se uma barreira para a reflexão, faz com que o outro acene positivamente com a cabeça, pois já ouviu a frase inúmeras vezes, e acaba dando a impressão de uma verdade inquestionável. Afinal, quantas vezes você já se levantou contra a frase: “mais vale um pássaro na mão do que dois voando”?

Bom, mas nosso dito é outro. “Rei morto, rei posto” traz a ideia de que é possível substituir um rei. Já quero adiantar que uma pessoa não é insubstituível como falei anteriormente! O ditado acima se aplica a várias circunstâncias e aqui me refiro a quem está no poder, seja em que regime ou sistema for. Alguns, quando perdem o poder caem em depressão, outros voltam para o ostracismo ou se sepultam politicamente, e o pior "os amigos" se afastam como se fossem leprosos. É preciso o chefe do executivo entender e distinguir quem são os seus amigos e os do poder $$$$. A nível federal nós tivemos vários casos que coadunam com esse artigo. Getúlio Vargas,quando foi destituído da presidência se recolheu em sua fazenda em São Borja. Voltou ao poder em 1950, quando quatro anos depois escolheu o suicídio. Em seu diário escrevia sobre a solidão do Palácio do Catete, amiga inseparável. Ter que deixar novamente este lugar trouxe a insuportável ideia de um novo exílio. Os "amigos" de Getúlio, no momento em que ele mais precisou, se ausentaram.Um caso bem recente que aconteceu nestas eleições foi com a destituição de Dilma do poder, a derrocada do PT e sua maior referência o populista e ex-presidente Lula. Ninguém de seus asseclas, partidários, companheiros, fez qualquer menção ao nome dos dois quando disputaram prefeituras pelo Brasil. Alguém pode me explicar ? ou se aplica a expressão "Rei morto, rei posto".A fila anda, o mundo gira. Claro que a Presidência da República continuará em sua jornada de avanços e corrupções, conquistas e derrotas. Assim, só é possível que o rei possa ser substituído a partir do momento em que rei é um cargo, uma posição a ser ocupada. Aqui em Nova Russas, o prefeito até então bom pagador, de temperamento fleumático, averso à perseguição, pacato cidadão, porém lunático, era admirado e endeusado por alguns aliados, partidários, secretários, diretores, coordenadores, etc e tal, uns mais defensores, outros menos, outros na coluna do meio, ou seja mamando mais cauteloso. O home perdeu e o que aconteceu ? sumiram os "amigos" não dele, do poder, dos bons salários, afinal tinha em sua equipe secretários de funções decorativas, contudo dispendioso para os cofres públicos. Á tona, no íntimo do gestor traído vem o sentimento de ingratidão, porque à partir de agora ele não será mais a bola da vez. Mal o home perdeu já teve secretários, vereadores assediando o prefeito eleito. Gonçalo, terá pela frente um tempo nebuloso e sombrio, porque sofrerá dissabores num futuro bem próximo. Seus amigos, ou melhor os do poder, já estão buscando novas acomodações, mais promissoras, não sei se vão conseguir, entretanto a árvore frondosa, simplesmente se tornou infrutífera. O maior tombo de Gonçalo poderá ser o comando do PDT, por não ser mais prefeito, e reza a cartilha de quem não tem mandato de quem deixou ser rei, perde privilégio e prestígio. Na câmara, o prefeito derrotado terá uma vida política conturbada, com vereadores de sua base possivelmente virando a casaca e de quebra a desaprovação de suas contas. Gonçalo morreu politicamente, antes de nascer, como outros que não administraram com dedicação, consciência, senso social, agilidade e zelo pela coisa pública, encerrando seu mandato sem uma única obra de impacto. E quando o governante é ineficiente, o povo não perdoa. Cargos são substituíveis, pessoas não. No caso dele e de outros sim, porque não deixaram um legado de amor ao seu povo, construiu pouco, não tem ousadia, um gestor insosso, poderia sair com uma sensação de vou voltar, estou firme, deixei algo de bom e duradouro, alguma marca, suas ações foram básicas,triviais, se tivesse deixado um benefício tipo : hospital, escola, ou se tivesse concluído pelo menos uma das obras inacabadas como a urbanização do rio curtume, seu nome seria lembrado pela sua personificação de bom gestor aliado a sua pessoa que respeitou a coletividade. 
Uma característica que é muito visível e que não dá certo por aqui, é quando associamos o prefeito com a elite gestora assumindo o alto escalão, essa experiência não tem surtido efeito positivo, pouco produz e o resultado tem sido uma Nova Russas trucidada pela inoperância e incompetência, não só do prefeito, de todos que pensam uniformemente no agir, na ação. Um fato peculiar de nossa cidade, pois trata-se dos vínculos estabelecidos das benesses em detrimento do bem estar da população. O prefeito eleito tem a grande oportunidade de dar um fim a este ciclo que só causou prejuízo aos munícipes, instituindo um modelo administrativo de impacto social, inovador, atrativo e que gere confiança nesse povo sofrido afetado sobretudo pelas desastradas gestões. Que o novo prefeito tenha discernimento de identificar quem está imbuído de propósitos coletivo, e não de interesses pessoais, que cobre resultados, que a sua juventude e energia esteja sempre revigorada para trabalhar por uma cidade mais saudável, com oferta de uma saúde melhor, uma educação de qualidade, com projetos sociais e obras estruturantes que possam transformar o perfil de Nova Russas. Daí a importância de montar um boa equipe, comprometida e competente, mais ainda cobrando ações e dando condição para desenvolverem seus projetos e ideias.  
Por fim,de um lado temos a pessoa que foi deposta de seu cargo pela vontade soberana do povo, de outro as pessoas com a qual as relações foram estabelecidas não como amigas que foram, mais pelos cargos que ocuparam. O fim será sempre o mesmo quem administra para os seus "amigos" será sempre um "rei posto, rei morto".  

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