segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Mais uma conta que pagamos alto !!!! Custo com partidos chega a R$ 9,4 bilhões em 10 anos

Entre repasses do Fundo Partidário e renúncias fiscais para bancar a propaganda no rádio e na TV, os mais de 30 partidos políticos brasileiros custaram aos cofres públicos cerca de R$ 9,4 bilhões nos últimos dez anos. Esse valor equivale ao da obra mais cara da Olimpíada do Rio: a construção da linha de metrô entre Ipanema, na zona sul, e a Barra da Tijuca, na zona oeste, com 16 quilômetros de extensão.
Além da propaganda eleitoral e partidária na TV, esses recursos custearam aluguéis de sedes, viagens de dirigentes, compra de equipamentos e pagamento de pessoal de todas as legendas – desde as mais influentes nos rumos do País, como PT, PMDB e PSDB, até os vários “nanicos” que atuam como coadjuvantes no Congresso Nacional e nas Assembleias Legislativas.
Até recentemente, os cofres públicos pareciam ser uma fonte inesgotável de verbas – mas o quadro mudou com a crise econômica. Além disso, a disputa por esses recursos se acirrou após a proibição do financiamento de campanhas por empresas (mais informações nesta página). É nesse contexto que volta a prosperar no Congresso e no governo a ideia de reservar o acesso aos subsídios públicos apenas às legendas com maior representatividade política, com a adoção da chamada cláusula de barreira.
Foto: Infográfico/Estadão
arte política 1 de agosto

Segundo cálculos do Estadão Dados, de cada R$ 5 do financiamento público das atividades políticas na última década, R$ 1 foi direcionado a partidos com baixa representatividade, que obtiveram menos de 2% dos votos na última eleição para a Câmara dos Deputados em termos nacionais ou na maioria dos Estados. Enquadram-se nessa categoria 19 legendas, que custaram R$ 1,7 bilhão em subsídios desde 2007.
Esses 19 partidos, que elegeram apenas 13% dos deputados federais em 2014, perderiam acesso ao Fundo Partidário e à propaganda gratuita na TV se já estivesse em vigor a cláusula de barreira que PSDB e PMDB pretendem aprovar, por meio de uma proposta de Emenda à Constituição. Já as 13 legendas detentoras das demais 87% das vagas da Câmara sairiam ganhando, ao reduzir o número de concorrentes com quem teriam de disputar o dinheiro do Fundo Partidário e a atenção dos espectadores do horário eleitoral.
Rateio. Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que o Fundo Partidário distribuiu R$ 4,4 bilhões em recursos públicos nos últimos dez anos. Os repasses anteriores a 2016 foram corrigidos pela inflação para representar seu valor presente. O dinheiro sai do Orçamento da União, ou seja, dos impostos pagos pelos contribuintes.
Já o custo da propaganda eleitoral e partidária não se refere a uma despesa direta do governo, mas ao que ele deixa de arrecadar. Gratuito para as legendas, o tempo de exibição é pago na forma de isenção de impostos para as emissoras de rádio e televisão. Segundo cálculos da Receita Federal, essa renúncia fiscal chega a quase R$ 5 bilhões na soma de 2007 a 2016.
Apenas neste ano, de acordo com estimativa da Receita, cerca de R$ 562 milhões deixarão de ser pagos em impostos como compensação pela cessão de tempo de rádio e televisão. As campanhas dos candidatos a prefeito terão dois blocos diários de dez minutos no horário eleitoral fixo, de segunda-feira a sábado. Além disso, serão exibidos 70 minutos diários de inserções de até 30 segundos, distribuídas ao longo da programação das emissoras, até mesmo aos domingos.

A conta de 2016 que será paga pelos contribuintes também abrange as propagandas feitas pelos partidos no primeiro semestre – nesse caso, ao menos em tese, o foco não eram as eleições, mas a difusão dos programas das legendas. Para isso, os telespectadores foram bombardeados com 275 minutos de programas no horário nobre das emissoras, além de 429 minutos de inserções distribuídas ao longo dos dias. 

Blog - Antes de votar, o cidadão deve pensar muito. O voto é o prato de comida de cada dia; é o seu emprego. O cidadão deve votar consciente e, mais importante cobrar do seu escolhido depois de eleito. Isto não é uma tarefa fácil visto que o nosso sistema eleitoral favorece a malandragem. Não temos o voto distrital; temos que escolher dentre mais de 30 partidos políticos; isto dificulta a escolha. Muitas vezes o cidadão comum fica na posição de escolher entre o malandro 1, menos malandro 2 ou mais malandro 3 ou candidato a malandro 4 ou até possível malandro 5 e daí para frente. O problema é que depois de tanta malandragem fica difícil lembrar qual malandro o cidadão votou. O segredo é tirar da malandragem o poder.
Continuando, temos que privatizar a maioria dos serviços e propriedades públicas conscientemente e, logicamente não deixando os malandros decidirem as transações; 
  O Brasil é um dos países que mais se paga para manter sua classe política e judiciária. Enquanto o trabalhador comum está lutando mês a mês para pagar suas contas, estas classes abastardas estão usufruindo do bom do melhor e, pior, fazendo um trabalho ineficiente e muitas vezes usando de meios desonestos para se manterem no poder. Bilhões para o fundo partidário, dinheiro usado muitas vezes para perpetuar o poder e a corrupção. Outra aberração não se pode admitir dinheiro público bancando esses ordinários, sendo que o horário de radio e TV são gratuitos. São instrumentos de incentivo a malandragem e esperteza. Isso, mais o voto obrigatório, atentam contra a democracia e o país.

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