segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Governo Federal atrasa repasse do bolsa famíla para estados e municípios

Mesmo após recentes declarações da presidente Dilma Rousseff de que o Bolsa Família não sofrerá cortes com o ajuste fiscal, os repasses mensais para garantir a gestão do programa estão atrasados. Estados e municípios só receberam os valores referentes ao primeiro semestre do ano.

De julho para cá, nenhum centavo do dinheiro destinado a manter o funcionamento do Bolsa Família foi depositado nas contas, informa a edição desta segunda-feira (9) do jornal O Globo. Outras atividades desempenhadas com o dinheiro, como a atualização dos cadastros e checagem das condições exigidas pelo programa, estão ameaçadas.

Em 2015, o orçamento previsto no Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) para a gestão descentralizada do Bolsa Família, a ser repassado para estados e municípios, é de R$ 535 milhões. A dois meses do fim do ano, foram efetivamente pagos R$ 263,8 milhões, menos da metade.

Diferentemente dos recursos para apoiar prefeituras e estados na gestão do Bolsa Família, a renda transferida diretamente aos beneficiários não tem sofrido atrasos ou cortes. Hoje, cerca de 14 milhões de famílias recebem os recursos do programa federal. O valor médio do repasse é de R$ 164,86 por família, conforme a folha de pagamento de setembro.

Denegrir candidatos na internet pode gerar detenção de 2 a 4 anos





A partir das Eleições 2016, será considerado crime, com detenção de 2 a4 anos e multa de R$ 15 mil a R$ 50 mil, contratar direta ou indiretamente grupo de pessoas com a finalidade específica de emitir mensagens ou comentários na internet para ofender a honra ou denegrir a imagem de candidato, partido ou coligação. A pena de prisão poderá ser aplicada a quem contratar e também aos que forem contratados para esse fim.

Papa Francisco considera “ato deplorável” o roubo na Igreja

O papa Francisco classificou hoje (08/11) como "ato deplorável" o roubo de documentos internos do Vaticano e assegurou que nada o impedirá de continuar as reformas que quer realizar. "Quero dizer que o roubo desses documentos é um delito. É um equívoco e um ato deplorável que não ajuda", afirmou o papa ao falar do desaparecimento e da divulgação de documentos do Vaticano que foram publicados em dois livros.


O inquérito sobre o caso já levou à detenção, no fim de semana passado, do sacerdote espanhol Lúcio Ángel Vellejo Balda e da italiana Francesca Chaouqui. Após a celebração da missa de domingo, o papa dirigiu-se aos fiéis presentes na Praça de São Pedro afirmando que sabe que muitos deles estão indignados com as notícias que têm circulado nos últimos dias sobre os documentos da Santa Sé que "foram subtraídos e publicados".

Nas primeiras palavras sobre o escândalo, o papa indicou que foi ele que pediu para se fazer o estudo sobre as finanças do Vaticano e que sabia, tal como os colaboradores mais próximos, da existência dos referidos documentos. "Tomaram-se medidas que já estão dando frutos", assegurou.


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