segunda-feira, 23 de março de 2015

Para você refletir !

Estamos vivendo um  momento de muita preocupação. Falo aqui não do campo da política, óbvio que se faz necessário e urgente rever toda a reorganização do modelo de gestão através da representatividade.Esta forma que dizemos ser democrática (organização política partidária) em nada está contribuindo para  o bem da coletividade.Mas buscamos fazer uma reflexão sobre a postura de cada  indivíduo  como " ser vivente" neste planeta. A cada dia que passa nos deparamos  com muitas pessoas que vivem para o seu mundo particular, individualmente, achando que este mundo é só seu.Como por exemplo, acreditar que o poder é único e de uso próprio, utilizar um bem público como de sua propriedade, acumular riqueza a todo custo,etc.Em suma, nada pode e deve ser expandido como bem comum, ou seja da coletividade.
Para uma melhor reflexão posto abaixo uma bela fábula  que retrata toda esta problemática. Boa leitura!

                           FÁBULA DA COLETIVIDADE

Uma senhora vivia numa pequena chácara e tinha alguns animais: uma vaca, um porco, uma galinha. E lá também guardava milho na tulha. E havia um rato que morava lá. Esse rato vivia sossegado até o dia em que a mulher resolveu colocar uma ratoeira dentro da tulha. O rato saiu desesperado. Correu até a vaca:
- Vaca, nós estamos com um problema sério; a mulher colocou uma ratoeira lá.
A vaca deu risada:
- Como nós? Você já viu ratoeira pegar vaca? Eu não tenho nada com isso. Isso é problema seu.
E saiu ruminando. O rato correu até o porco:
- Porco, nós estamos com uma encrenca danada, a mulher colocou uma ratoeira lá.
- O que é isso? Eu estou aqui bem longe, isso não vai me pegar, não. Ratoeira não pega porco, olha o meu tamanho e olha o seu. O problema é seu.
O rato, atônito, correu para a galinha:
- Galinha, nós estamos com um problema muito sério.
- Pelo amor de Deus, eu já estou de problema por aqui e você ainda vem me torturar. O máximo que eu posso fazer é rezar por você.
- Mas tem uma ratoeira lá.
- Mas isso não é comigo, é contigo.
O rato foi embora desanimado. À noite todos dormiam e, de repente, splaft. A ratoeira desarmou. Todos correram para olhar, inclusive o rato; era uma cascavel que tinha sido pega na ratoeira. A mulher levantou-se, foi tirar a cascavel da ratoeira e tomou uma picada. Foi levada ao hospital à morte. Ficou vinte dias de recuperação e, na volta, precisava restabelecer a saúde na chácara. Qual a melhor comida para reforçar a saúde? Canja. Lá se foi a galinha. Depois de um mês, resolveu dar um almoço com feijão tropeiro para os parentes que a tinham ajudado e lá se foi o porco. A questão é que o tratamento tinha ficado caro e aí tiveram de vender a vaca para um açougue...

Cuidado : A ratoeira que aparece ali num canto pode não te pegar num primeiro momento, mas os efeitos dela são fortíssimos. A nossa arrogância é tamanha que nos consideramos proprietários do planeta, assim como alguns se consideram proprietários daquele cargo, daquela área. Não somos proprietários, somos usuários compartilhantes.Esse planeta é o lugar onde nós nos abrigamos, onde nós nos protegemos assim como bilhões e bilhões de formas de vida também o fazem. Aliás, a ciência calcula que, afora a espécie humana, em nosso planeta haja mais de trinta milhões de espécies diferentes com bilhões de seres vivos. Aliás, para cada ser humano no planeta há sete bilhões de insetos. Já imaginou se, para entender o que estamos fazendo com o planeta partilhado, hoje à noite só os seus vierem lhe visitar? 

Aprendizado:

Nada nos dá legitimidade para supor que sejamos os proprietários da vida que nesse planeta está.

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