NORDESTE GASTA 71,27% DO FUNDEB PARA PAGAR PROFESSORES
Os municípios nordestinos têm gastado em média 71,27% da receita do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) somente com o piso dos professores. A informação da Confederação Nacional de Municípios (CNM) comprova que, o critério de reajuste do piso tem impossibilitado a cada ano o cumprimento da lei.
Segundo dados do Sistema de Informações Orçamentárias da Educação (Siope), a média nacional é de 77%. A própria legislação prevê que sejam gastos 60%, mas não há como aplicar só isto com os atuais reajustes. Com os resultados da pesquisa, a CNM alerta que os recursos do Fundeb ficam cada vez mais insuficientes para que os governos cumpram a remuneração mínima indicada na Lei do piso.
Em todo o Brasil, os gastos com a folha do magistério somaram, de 2009 a 2014, mais de R$ 28 bilhões. Este ano, mais R$ 6,8 bilhões serão somados a este montante. Na região Nordeste, a expansão foi de R$ 8.250.308.935,94, e a expectativa para 2015 é de mais R$ 2.046.935.568,28. Os Municípios brasileiros contratam 1.138.890 funções docentes - 415.379 delas estão nos noves Estados nordestinos. E este total deve aumentar, pois a lei determina um terço do tempo fora da sala de aulas, assim precisarão haver novas contratações.
PENA DE MORTE: BRASILEIRO É EXECUTADO NA INDONÉSIA
O brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, foi executado por fuzilamento às 15h30 deste sábado (17), horário de Brasília, na Indonésia. A confirmação foi dada por Tony Spontana, porta-voz da Procuradoria-Geral do país asiático. A execução ocorreu à 0h30 de domingo (18) pelo horário da Indonésia, dentro do complexo de prisões de Nusakambangan, em Cilacap, a 400 km da capital Jacarta. Um médico atestou a morte, que foi confirmada oficialmente à 0h45 no horário local (às 15h45 em Brasília).
Marco foi o primeiro cidadão brasileiro na história executado por pena de morte. Ele havia sido preso em 2003 e condenado em 2004 por tráfico de drogas. Além dele, outras cinco pessoas foram executadas. Na véspera da morte, o brasileiro recebeu a visita da tia, Maria de Lourdes Archer Pinto, 61, e de dois funcionários da embaixada brasileira em Jacarta. A tia havia levado doce de leite e mel para o sobrinho. Ela chorava muito desde o início da manhã, diante do fuzilamento iminente.
Archer trabalhava como instrutor de voo livre e foi preso em agosto de 2003, quando tentou entrar na Indonésia, pelo aeroporto de Jacarta, com 13,4 quilos de cocaína escondidos em uma asa-delta desmontada em sete bagagens.

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