quarta-feira, 6 de junho de 2012

Escolas de Nova Russas farão homenagens ao centenário de Luis Gonzaga

Se estivesse vivo, o Rei do Baião, Luiz Gonzaga, iria completar 100 anos no dia 13 de dezembro deste ano. Gonzagão foi uma das mais completas, importantes e inventivas figuras da música popular brasileira e reconhecendo a grandiosidade de seu legado foi instituído 2012 como o “Ano Luiz Gonzaga ,e o mês de junho foi o escolhido para homenagear o rei do baião


Na apresentação dos grupos juninos durante este mês, a maioria das escolas de Nova Russas prestarão justa homenagem ao rei do baião Luis Gonzaga pelo seu centenário. Fui informado que as unidades educacionais da rede particular Bambino e Escola Modelo escolheram o tema para suas apresentações junina. Acredito que outras escolas idealizarão o mesmo tema pela importância da data que marca os 100 anos da maior referência da cultura nordestina no aspecto musicalidade. Cidades como Exu, torrão natal de Luis Gonzaga e Caruaru, ambas no Pernambuco serão cenários de inúmeras e especiais homenagens, não tão intensa, mas em todo o nordeste o mito será reverenciado.

Biografia

Luiz Gonzaga do Nascimento nasceu em uma sexta-feira, 13 de dezembro de 1912, em Exu (PE). É apontado pela crítica como um dos nomes mais importantes da música popular brasileira de todos os tempos. A importância de Luiz Gonzaga deve-se à abrangência que sua obra teve  e tem por todo o território brasileiro.

Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra - o Sertão nordestino - para o resto do país, numa época em que a maioria das pessoas desconhecia o baião, o xote e o xaxado.

Admirado por grandes músicos, como Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Raul Seixas, Caetano Veloso, entre outros, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e harmonias ganhou notoriedade com as antológicas canções Baião (1946), Asa Branca (1947), Siridó (1948), Juazeiro (1948), Qui Nem Jiló (1949) e Baião de Dois (1950).

Luiz Gonzaga morreu em 2 de agosto de 1989, aos 76 anos, vítima de parada cardiorrespiratória, no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana. Seu corpo foi velado em Juazeiro do Norte e, posteriormente, sepultado em seu município natal, Exu.


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