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Por quê 8 de Março
Neste
dia, do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque
entraram em greve, ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de
um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas.
Estas
operárias que, nas suas 16 horas, recebiam menos de um terço do salário
dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um
incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas.
Em
1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na
Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de
Março como "Dia Internacional da Mulher".
De lá para cá o movimento a favor da emancipação da mulher tem tomado forma no mundo inteiro.
Objetivo da celebração de comemoração da data
Pretende-se
chamar a atenção para o papel e a dignidade da mulher, levando a
consciência e o respeito do valor humano na sociedade.
Assumir
a importância que ocupa nos dias de hoje em quase todas as economias do
mundo (apesar da submissão em países da África e do Oriente Médio) para
se manifestar, contestar, protestar, opinar e lutar contra as
limitações e opressões que vêm sendo impostos à mulher.
Quatro dias depois, o governo provisório da Rússia deu às mulheres o direito de voto.
Esse dia era 23 de Fevereiro pelo calendário Juliano, 8 de Março pelo calendário Gregoriano, usado em praticamente todo o mundo.
Em dezembro de 1977, a Assembléia Geral da ONU proclamou o dia 8 de Março como o Dia Internacional da Mulher, sendo celebrado até hoje em todo o mundo.
A CONQUISTA DA MULHER
A mulher no século passado ultrapassou todas as fronteiras rompendo o limite que o preconceito e a desconfiança do homem a submetiam e rotulavam sua fragilidade, referindo-se como simples objeto, de sexo frágil.
A mulher impôs sua condição de igualdade e ampliou sua área de atuação.
A mulher conquistou espaços na sociedade antes nunca imagináveis.
A mulher Ingressou
no mercado de trabalho competindo com o homem, ocupando cargos
importantes em empresas e governos, vencendo provas esportivas, tomando
decisões políticas representando o nome de seu país, participando de
experiências científicas com notoriedade, realizando viagens espaciais,
lutando em batalhas militares, dividindo o tempo entre as tarefas do
trabalho e do lar, sendo trabalhadora, esposa e mãe.
E sendo mulher.
A consciência da mulher de
hoje é coletiva e luta para despir a burka, para acabar com a violência
que sofre em casa com seu parceiro, da condição de submissão em certas
religiões e de todo preconceito machista.
A mulher chega ao século XXI, com muita luta, talento e charme, extrapolando a esfera deste planeta para alcançar o universo.
O universo sem limites, sem fronteiras e sem fim ...
Senado acata projeto de multa a empresa que paga menos a mulher
Por unanimidade, Comissão de Direitos Humanos aprovou em
votação final a proposta, que segue para sanção se, em cinco dias úteis,
não houver recurso para votação em Plenário. Senadoras celebram avanço
na semana de comemoração do Dia Internacional da Mulher
Autor do projeto, o deputado Marçal Filho (C) acompanha a votação na CDH entre os senadores Anibal Diniz e Paulo Paim |
De acordo com o texto, o empregador que descumprir a lei será obrigado a pagar à empregada multa correspondente a cinco vezes a diferença verificada em todo o período da contratação.
Lídice da Mata (PSB-BA), Ana Rita (PT-ES) e Ivonete Dantas (PMDB-RN) saudaram a aprovação da proposta, ressaltando que ela acontece nesta semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, e no ano em que o direito ao voto feminino, estabelecido pelo Decreto 21.076/32, completa 80 anos.
O relator na CDH, Paulo Paim (PT-RS), lembrou que a Constituição federal e a Consolidação das Leis do Trabalho já proíbem a diferença de salário entre homens e mulheres que executam a mesma tarefa, sob as mesmas condições e para um mesmo empregador. O parlamentar assinalou que essas normas legais não têm sido suficientes para impedir que muitas trabalhadoras ainda hoje enfrentem discriminação.
Paim elogiou o autor do projeto — deputado Marçal Filho (PMDB-MS), que acompanhou a votação da matéria na CDH — e destacou o fato de a multa proposta não estar sujeita a desatualização monetária e ser revertida em favor da empregada discriminada.
Paim ainda agradeceu a Waldemir Moka (PMDB-MS), relator da matéria na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), pelo esforço para a provação. Moka disse esperar que o texto seja logo sancionado e entre em vigor.
Mesmo elogiando a aprovação do projeto, Ana Rita lembrou desafios ainda enfrentados pelas mulheres brasileiras, como a luta contra a violência doméstica e pela igualdade na sociedade.
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