O SUICÍDIO
Muitos
seres humanos desesperados pensam que tirando a própria vida acabam os
problemas e sofrimentos. O sofrimento material cessa, visto que surge a
estagnação biológica. Os problemas e os sofrimentos duplicam no mundo
espiritual e o suicida irá passar horrores. Em estado de perturbação o
espírito sentirá todas as consequências de um ato impensado, pois
ninguém tem o poder de tirar a própria vida.
O suicídio não consiste somente no ato voluntário que produz a morte instantânea, mas em tudo quanto se faça conscientemente para apressar a extinção das forças vitais. É o maior crime contra si e contra Deus, o Pai Maior. É um crime aos olhos de Deus.
O
suicídio também se manifesta de outra forma e o ser humano neófito
desconhece totalmente. É o suicídio indireto ou lento. O vício do
tabagismo, do álcool, das drogas pesadas (Cocaína, maconha, crack, ópio,
entre outras) sorrateiramente vai enfraquecendo o corpo, o sistema
imunológico e em conseqüências começam a surgir às doenças oportunistas,
como tuberculose, câncer no pulmão, na laringe, na boca, na língua, sem
contar o diabetes, a hipertensão entre outras.
As
pessoas que são vitimadas por uma dessas doenças oriundas de vícios são
suicidas em potencial e irão passar as mesmas agruras que o Espírito do
ser que tirou sua vida instantaneamente.
Os
atos de rebeldias insensatas contra os desígnios da Providência Divina
encarnam o desespero do réu que se quer libertar, por fraqueza, do
compromisso anterior que assumiu por seus erros.
O
SUICÍDIO E O ATO – O suicida é quem pratica o ato tirando sua própria
vida. O suicídio pode estar ligado a um estado depressivo das pessoas,
mas mesmo assim o espírito não fica imune a transgressão, visto que o
suicídio é um ato que prova mais ferocidade do que debilidade.
Alguns
estudiosos, médicos psiquiatras principalmente dizem que algumas
doenças podem levar o paciente ao suicídio. 70% dos suicídios ocorrem em
decorrência de uma fase depressiva. Pessoas mais velhas se suicidam
mais que as mais jovens.
Quanto mais planejado mais perigoso no sentido de novas tentativas, caso essa não dê certo.
Tentativas
em homens são quase sempre mais graves mais brutais e mais bem
sucedidas do que em mulheres. Qualquer distúrbio Neuropsiquiátrico mais
Álcool aumenta o risco de suicídio.
Qualquer
distúrbio (Depressão, Ansiedade, Psicose, etc.) mais os seguintes
fatores aumentam o risco: isolamento social, falta de amigos, não ser
casado, não morar com outra pessoa, não ter filhos, não ser religioso. O
provérbio “cão que ladra não morde” não existe em suicídio. Pelo
contrário, 90% de quem tentam, avisou antes.
Quem
fez uma tentativa tem 30% a mais de chances de repetir do que quem nunca
tentou. Nos casos de Psicoses agudas com pensamentos suicidas, ou
Depressões Delirantes com idéias de suicídio, caso não seja possível
hospitalizar o paciente, se o medico disser que o acompanhante tem que
vigiar todo o tempo, isso quer dizer até mesmo quando estiver no
banheiro. Quer dizer janelas trancadas, quer dizer todas as armas,
venenos, comprimidos, facas, garfos, fios, etc. fora do alcance.
Quer
dizer que o acompanhante tem que ser fisicamente mais forte que o
paciente e quer dizer que se o acompanhante tiver que ir ele mesmo ao
banheiro, primeiro tem que chamar um substituto igualmente ágil e forte.
Muitos jovens já perderam a vida numa distração de segundos do
Acompanhante.
A
grande maioria desses jovens poderia estar viva, pois o tratamento
desses quadros agudos traz resultados logo nos primeiros dias.
As
pessoas da família são verdadeiros guardiões das pessoas que passam por
estes problemas, se inteirando sempre porque a pessoa mudou
completamente seu comportamento e modo de vida.
É bom
frisar que o tratamento espiritual não dispensa o tratamento médico e
os dois em conjunto as possibilidades de cura são bem maiores. O doente
merece cuidados e jamais pode ser abandonado. O auto-homicído é um novo e
pesado crime gerador de maiores sofrimentos e intermediáveis
sofrimentos.
Alguns
filósofos e cientistas definem o suicídio como: O suicídio é… “Um ato
de heroísmo.” (Sêneca); “… “Um ato próprio da natureza humana e, em cada
época, precisa ser repensado.” (Goethe); “… “A destruição arbitrária e
premeditada que o homem faz da sua natureza animal.” (Kant); “Uma
violação ao dever de ser útil ao próprio homem e aos outros.” (Rosseau);
“… admitir a morte no tempo certo e com liberdade.” (Nietzsche) “… uma
fuga ou um fracasso.” (Sartre); “… a positivação máxima da vontade
humana.” (Schopenhauer); “… todo o caso de morte que resulta direta ou
indiretamente de um acto positivo ou negativo praticado pela própria
vítima, acto que a vítima sabia dever produzir este resultado.”
(Durkheim).
De
todos os manifestantes aqui enunciados achamos de o Sêneca pisou na bola
quando afirma que o suicídio é um ato de heroísmo. No site: http://www.avesso.net/suicidio.htmnotamos
um fato assaz interessante: “É difícil precisar quando o primeiro
suicídio ocorreu, mas ele parece estar sempre presente na história da
humanidade.
A
Enciclopédia Delta de História Geral registra que, em um ritual no ano
2.500 a.C., na cidade de Ur, doze pessoas beberam uma bebida envenenada e
se deitaram para esperar a morte. Recorrendo a livros religiosos como a
Bíblia, por exemplo, é possível também encontrar os registros de alguns
suicidados famosos – Sansão, Abimelec, Rei Saul, Eleazar e Judas.
Na
Antiga Grécia, um indivíduo não podia se matar sem prévio consenso da
comunidade porque o suicídio constituía um atentado contra a estrutura
comunitária. O suicídio era condenado politicamente ou juridicamente.
Eram recusadas as honras de sepultura regular ao suicidado clandestino e
a mão do cadáver era amputada e enterrada a parte.
Por
sua vez, o Estado tinha poder para vetar ou autorizar um suicídio bem
como induzi-lo. Por exemplo, em 399 a.C., Sócrates foi obrigado a se
envenenar. Em outras culturas do primitivo mundo ocidental, era dever do
ancião se matar para preservar o grupo cuja solidez estava ameaçada
pela debilitação do espírito que habitava o corpo do chefe de família.
Ocorria “(…) uma franca indução comunitária ao suicídio, religiosamente
estimulada e normativamente legitimada.” (Kalina e Kovadloff, l983, p.
50).
No
Egito, se o dono dos escravos ou o faraó morriam, eram enterrados com
seus bens e seus servos, os quais se deixavam morrer junto ao cadáver do
seu amo. Também no Egito, desde o tempo de Cleópatra, o suicídio gozava
de tal favor que se fundou a Academia de Sinapotumenos que, em grego,
significa “matar juntos”.
Existem
muitas particularidades sobre o horrendo suicídio. Na Roma antiga, nos
países árabes, muçulmanos, na disputa do poder por extensão territorial
sugiram os “homens bombas” que são verdadeiros suicidas e o fato mais
hilariante é que eles são treinados para a morte, através da velha
lavagem cerebral.
Uma boa fonte de pesquisa para quem gosta de estudar esses acontecimentos pode encontrar no site: http://www.mentalhelp.com/suicidio.htm. O suicida é um infrator, dos mais graves, das leis de Deus.
A
responsabilidade do seu ato é unicamente dele, ou, de algum modo,
responsabilidade compartilhada por um obsessor, se este existir
agravando a situação.
Não se iluda com os dizeres de Sêneca; confie em Deus e Jesus, pois eles são nossos protetores.
Quando estivermos numa situação difícil a Eles devemos recorrer.
Pensem Nisso!
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