Policiais afirmaram à publicação que não havia drogas no quarto, e que encontraram apenas cápsulas e frascos de remédios. Não havia indícios de que Houston teria ingerido bebida alcoólica no local. Quando a ambulância chegou ao hotel, o corpo da cantora já havia sido removido da banheira. Os paramédicos tentaram reanima-la, sem sucesso, por 20 minutos, e a levaram ao necrotério onde será realizada a autópsia. Houston foi declarada morta às 15h55, no horário local. Segundo Kirsten Foster, assessor da artista, a causa da morte permanece desconhecida e está sendo investigada.
Naquela noite, Whtiney Houston participaria de uma festa que antecede a cerimônia do 54ª edição do Grammy, que acontece neste domingo. A cantora falou com a mãe e a prima algumas horas antes de morrer, mas elas disseram que não perceberam nada de diferente e que a voz dela estava normal. Whitney Houston se preparava para reaparecer no cinema no remake de "Sparkle," filme de 1976 baseado na história do grupo vocal The Supremes. Seria seu primeiro papel cinematográfico desde "Um Anjo em Minha Vida", em 1996.
CARREIRA
Houston nasceu em Newark, Nova Jersey, em 1963. Veio de uma família musical: sua mãe era cantora gospel e Dione Warwick era sua prima. A menina começou a cantar na igreja aos 11. Em 1985, seu primeiro álbum, que levava seu nome, bateu o recorde de vendas na categoria álbuns de estreia vendeu 13 milhões de cópias e chegou ao primeiro lugar nas paradas, batendo recordes de vendas. O sucesso foi puxado pela balada "The Greatest Love of All".
Em 1992, estrelou e cantou as músicas do filme "O Guarda Costas", sucesso mundial com Kevin Costner. A trilha trazia seu maior sucesso, "I Will Always Love You". No mesmo ano, casou-se com o rapper Bobby Brown e entrou numa polêmica relação, cujas brigas e escândalos com drogras estamparam as manchetes de jornais do mundo inteiro.
O jornal "The New York Times" descreve a voz da cantora como "uma das melhores vozes gospel de sua geração". "Whitney evitava os maneirismos típicos do gênero, e usava frases evangélicas com moderação. Em vez de projetar vulnerabilidade e compaixão, ela comunicava força e autoconfiança, fazendo baladas pop majestosas."
Fonte: Folha.com
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