Neste mês, a campanha “Setembro Vermelho”
reforça a necessidade dos cuidados com o coração. Doenças
cardiovasculares matam uma média de 380 mil pessoas por ano no Brasil.
Medidas simples podem diminuir essa estatística
Todas as atenções estão voltadas para a prevenção e os efeitos da covid-19. Mas não é por isso que outros cuidados com a saúde devem ser esquecidos. Neste mês, a campanha “Setembro Vermelho” vem exatamente reforçar a necessidade dos cuidados com o coração. Doenças cardiovasculares são apontadas como a principal causa de mortes no Brasil. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), meio bilhão de pessoas no mundo e 14 milhões no Brasil são acometidas por doenças cardiovasculares.
Por ano, são registrados cerca de 380 mil óbitos no País, o que equivale a uma média de mil mortes por dia. Até agora 23h e 33min deste sábado dia 12, o “cardiômetro” criado pela SBC marcava 283.60 mil óbitos em decorrência de doenças cardiovasculares no Brasil somente em 2020. Entre os maiores problemas cardíacos estão infarto, insuficiência cardíaca e derrame.
Com o decreto do isolamento social, muitas pessoas deixaram de fazer seus exames de rotina, mesmo com o alerta dos especialistas de que as cardiopatias são a principal comorbidade para a covid-19. Um levantamento da SBC apontou que houve um aumento de 70% nas mortes por doenças cardiovasculares no estado de São Paulo entre os meses de março e maio, quando comparado ao mesmo período de 2019.
Prevenir e remediar
Apesar dos dados alarmantes, há uma boa notícia: a maioria das mortes por doenças cardiovasculares poderia ser evitada com ações simples. “Por isso é tão importante consultar o cardiologista, fazer um checkup, para a prevenção e manutenção da saúde do coração e ficar fora dessas estatísticas”, explica Marcelo Queiroga, presidente da SBC.
Segundo o cardiologista Gentil Barreira, presidente da SBC-Ceará, não há uma idade certa para o início do acompanhamento da saúde do coração. Os cuidados vão depender dos sintomas do paciente e do histórico familiar. “Mesmo que seja um adolescente, se ele tiver sintomas como falta de ar ou dores, precisa investigar. Pacientes que têm fatores de risco como obesidade, hipertensão, diabetes ou histórico de cardiopatias na família também precisam fazer checkups mais cedo e com maior frequência. Vai depender de cada paciente”, pontua o médico.
Pessoas que começarão a prática de exercícios mais intensos, mesmo jovens com menos de 30 anos, também devem fazer uma avaliação cardiológica. “É recomendado que se faça uma consulta médica e faça pelo mesmo um eletrocardiograma, exames de sangue e uma avaliação antes de começar”, indica Gentil Barreira.
Medidas de prevenção como a prática de atividades físicas regularmente, evitar bebidas alcoólicas e o tabagismo, manter uma dieta equilibrada com baixa ingestão de gorduras e tomar as medicações indicadas pelo cardiologista ainda são as formas mais eficazes de evitar o agravamento da doença ou até a morte por doenças cardiovasculares. “A gente sabe que doenças cardiovasculares são muito associadas a fatores de risco, então, é muito importante controlar fatores como hipertensão, diabetes e obesidade”, destaca Gentil Barreira.
Todas as atenções estão voltadas para a prevenção e os efeitos da covid-19. Mas não é por isso que outros cuidados com a saúde devem ser esquecidos. Neste mês, a campanha “Setembro Vermelho” vem exatamente reforçar a necessidade dos cuidados com o coração. Doenças cardiovasculares são apontadas como a principal causa de mortes no Brasil. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), meio bilhão de pessoas no mundo e 14 milhões no Brasil são acometidas por doenças cardiovasculares.
Por ano, são registrados cerca de 380 mil óbitos no País, o que equivale a uma média de mil mortes por dia. Até agora 23h e 33min deste sábado dia 12, o “cardiômetro” criado pela SBC marcava 283.60 mil óbitos em decorrência de doenças cardiovasculares no Brasil somente em 2020. Entre os maiores problemas cardíacos estão infarto, insuficiência cardíaca e derrame.
Com o decreto do isolamento social, muitas pessoas deixaram de fazer seus exames de rotina, mesmo com o alerta dos especialistas de que as cardiopatias são a principal comorbidade para a covid-19. Um levantamento da SBC apontou que houve um aumento de 70% nas mortes por doenças cardiovasculares no estado de São Paulo entre os meses de março e maio, quando comparado ao mesmo período de 2019.
Prevenir e remediar
Apesar dos dados alarmantes, há uma boa notícia: a maioria das mortes por doenças cardiovasculares poderia ser evitada com ações simples. “Por isso é tão importante consultar o cardiologista, fazer um checkup, para a prevenção e manutenção da saúde do coração e ficar fora dessas estatísticas”, explica Marcelo Queiroga, presidente da SBC.
Segundo o cardiologista Gentil Barreira, presidente da SBC-Ceará, não há uma idade certa para o início do acompanhamento da saúde do coração. Os cuidados vão depender dos sintomas do paciente e do histórico familiar. “Mesmo que seja um adolescente, se ele tiver sintomas como falta de ar ou dores, precisa investigar. Pacientes que têm fatores de risco como obesidade, hipertensão, diabetes ou histórico de cardiopatias na família também precisam fazer checkups mais cedo e com maior frequência. Vai depender de cada paciente”, pontua o médico.
Pessoas que começarão a prática de exercícios mais intensos, mesmo jovens com menos de 30 anos, também devem fazer uma avaliação cardiológica. “É recomendado que se faça uma consulta médica e faça pelo mesmo um eletrocardiograma, exames de sangue e uma avaliação antes de começar”, indica Gentil Barreira.
Medidas de prevenção como a prática de atividades físicas regularmente, evitar bebidas alcoólicas e o tabagismo, manter uma dieta equilibrada com baixa ingestão de gorduras e tomar as medicações indicadas pelo cardiologista ainda são as formas mais eficazes de evitar o agravamento da doença ou até a morte por doenças cardiovasculares. “A gente sabe que doenças cardiovasculares são muito associadas a fatores de risco, então, é muito importante controlar fatores como hipertensão, diabetes e obesidade”, destaca Gentil Barreira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário