Nos próximos meses, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) deve fechar 513 agências próprias e demitir em torno de 5.300 funcionários. A decisão foi tomada em fevereiro durante uma reunião da diretoria. Desde então, a medida é mantida em sigilo pela empresa, e os participantes da reunião ainda precisaram assinar um termo de confidencialidade, o que não é comum. As informações são da Agência Estado.
O que chama atenção é o fato de agências com alto faturamento
estarem nessa na lista de corte, como é o caso de agências de Minas
Gerais, que das 20 mais rentáveis do estado, 14 serão fechadas. Os
clientes afetados poderão ser atendidos por franquias que estão
espalhadas pela região.
Já no estado de São Paulo,
167 agências sertão fechadas, 90 na capital e 77 no interior. Essa
decisão gera controvérsia entre os funcionários dos Correios. A decisão
de fechar esse número de agências foi questionada durante a reunião da
diretoria, que não tinha em anexo a relação das demais agências. Existe
uma desconfiança de que essa decisão foi estabelecida para beneficiar os
franqueados.
Os correios
Segundo
o ex-presidente dos Correios, Guilherme Campos, a justificativa para
esse número expressivo de agências fechadas é o fato de que uma é
próxima da outra, e de que são administradas por agentes privados. Com
isso, o número demissões poderá ser muito maior, dependendo da
capacidade financeira da empresa que deverá indenizar os funcionários
afetados.
Redação O POVO Online
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