quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

Mais de 180 cearenses são atendidos por Unidade Móvel de Prevenção ao Câncer



Moradores de comunidades rurais do Ceará passaram a contar com atendimento oncológico especializado por meio da nova Unidade Móvel de Prevenção ao Câncer, lançada pela Rede ICC Saúde em parceria com o Sistema Faec/Senar e o Governo do Estado. O serviço foi inaugurado na última segunda-feira (18) em Morada Nova, onde 181 pacientes receberam consultas médicas e exames voltados à detecção precoce da doença.

Durante a ação, foram realizados 75 exames Papanicolau, para prevenção do câncer ginecológico, e 100 testes PSA, para diagnóstico de câncer de próstata. Além disso, a unidade ofereceu vacinação contra HPV, Tétano, Hepatite B e Covid-19, além de testagens para HIV, Sífilis e Hepatites B e C. Ao todo, 54 pacientes identificados com possíveis casos de câncer foram encaminhados ao Hospital do Vale do Jaguaribe para dar início ao tratamento. Entre os tipos diagnosticados estavam câncer de pele, mama, endométrio e colo do útero.

A iniciativa faz parte do projeto de regionalização do tratamento oncológico do Ceará, que desde outubro de 2023 é responsável pelo atendimento de pacientes com câncer nos 20 municípios do Vale do Jaguaribe. O médico infectologista e diretor de Ensino e Pesquisa da Rede ICC Saúde, Dr. Luan Victor, destacou a importância da identificação precoce da doença para ampliar as chances de cura e garantir um atendimento coordenado.

Moradores beneficiados pela ação elogiaram a iniciativa. Vilaneide Andrade, residente em Morada Nova, destacou o acolhimento da equipe médica e a tranquilidade de contar com atendimento próximo de casa. “Saber que o ICC está perto de nós é motivo de grande alegria. Já fui cuidada pelo ICC e sei que serei bem atendida”, afirmou.

Após a passagem por Morada Nova, a unidade móvel seguirá para Limoeiro do Norte no próximo mês, dando continuidade ao atendimento itinerante pelo interior do estado. O cronograma inclui ainda ações de vacinação contra o HPV, em parceria com o grupo Mulheres do Brasil e a Aliança Nacional para Eliminação do Câncer do Colo do Útero, da qual o ICC faz parte.


Indústria de alimentos fatura R$ 17 bilhões no Ceará em 2024


 

A indústria de alimentos no Ceará faturou R$ 17 bilhões em 2024. É o que revela o relatório anual da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), divulgado na quinta-feira (20).

Segundo o levantamento, o estado possui 1,4 mil indústrias voltadas para o segmento, que empregam 51 mil pessoas de forma direta, além de 204 mil indiretamente. O montante representa uma alta de 19,5% em comparação com 2023. Em termos de exportações, o Ceará registrou US$ 278 milhões. A atividade responde por 7,1% do PIB cearense.

Com relação aos números regionais, a Bahia lidera o ranking do faturamento no Nordeste, totalizando R$ 41 bilhões movimentados no ano passado. Já Pernambuco apresenta R$ 30 bilhões.

Em se tratando de índices nacionais, a indústria de alimentos ou na cadeia de suprimentos ligada ao setor (agricultura, pecuária, embalagens, máquinas e equipamentos, serviços de transporte) gerou 72 mil postos de trabalho formais diretos.

"Apesar do contexto desafiador para os custos de produção, o desempenho da indústria de alimentos foi positivo. A ampliação da produção de alimentos industrializados contribuiu, de forma importante, para a geração de emprego e renda no país”, afirma João Dornellas, presidente-executivo, da Abia.

Em 2024, o faturamento da indústria de alimentos alcançou R$ 1,277 trilhão, um aumento de 9,98% em relação ao ano anterior em termos nominais, representando 10,8% do PIB do país. Desse total, 72%, ou R$ 918 bilhões, são provenientes do mercado interno e 28% do comércio exterior (US$ 66,3 bilhões).

As vendas reais apresentaram expansão de 6,1% e a produção física cresceu 3,2%, alcançando 283 milhões de toneladas de alimentos. Dornellas lembra que a ampliação do emprego e da renda, segundo a PNAD/IBGE, e, consequentemente, da massa de rendimentos reais, acima de 6% na média do ano de 2024, contribuíram para o aumento do consumo de alimentos no mercado interno.

De uma forma geral, os segmentos que mais cresceram foram o food service (+10,4%) e o varejo alimentar (+8,8%). O desempenho relevante tem a ver também com o aumento dos investimentos das indústrias na ampliação e modernização de plantas fabris, P&D, ações de sustentabilidade, aquisição de máquinas e equipamentos.

Os produtos brasileiros chegaram a mais de 190 países e seus territórios, sendo os principais mercados: Ásia, (38,7% das exportações, destaque para a China, com participação de 14,9%), seguida da Liga Árabe (18,9%) e da União Europeia (12,6%). Os itens que lideram a lista são proteínas animais (carnes), com US$ 26,2 bilhões; produtos do açúcar, com US$ 18,9 bilhões; produtos de soja, com US$ 10,7 bilhões; óleos e gorduras, com US$ 2,3 bilhões; sucos e preparações vegetais, com US$ 3,7 bilhões


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