quarta-feira, 21 de julho de 2021

Mapa da Covid-19 no Ceará: Ipueiras é vice líder com mais tempo em alerta alto

 


A pandemia da Covid-19 se arrasta há 16 meses no Ceará. Uma das ferramentas para medir a intensidade da transmissão da doença é o mapa de níveis de alerta elaborado pela Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), publicado na plataforma IntegraSUS. Ele indica a situação de cada um dos 184 municípios, por semana epidemiológica. 

O mapa classifica os municípios em quatro categorias: novo normal (baixo), moderado, alto ou altíssimo. Para isso, são avaliados indicadores como incidência de casos, quantidade de internações por causas respiratórias, positividade de testes e ocupação de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). 

Segundo o IntegraSUS, o nível apresentado no mapa é o maior entre os indicadores disponíveis para a área. Ou seja, para atingirem o selo “normal”, todos os valores precisam estar em queda. 

Os níveis mais graves são o alto e o altíssimo, que podem indicar alta positividade de casos e grande ocupação de leitos. 

Ao longo da pandemia, as cidades que passaram mais semanas nessas duas classificações são: 

65 semanas - Acopiara 
63 semanas - Ipueiras 
62 semanas - Orós, Senador Pompeu, Pedra Branca e Iguatu 
61 semanas - Boa Viagem, Caririaçu, Quiterianópolis, Ararendá, Monsenhor Tabosa e Russas 
60 semanas - Pires Ferreira, Juazeiro do Norte, Viçosa do Ceará, Varjota, Canindé, Tianguá, Mauriti e Tauá.
 
Fortaleza, Quixadá e Ipueiras são as únicas cidades cearenses que nunca apresentaram risco baixo de transmissão. O índice mínimo que atingiram nas 69 semanas foi o “moderado”.
 
Por outro lado, as cidades que passaram menos tempo em nível alto ou altíssimo foram:
  • 45 semanas - Camocim
  • 44 semanas - Fortim, Morrinhos e Paraipaba
  • 42 semanas - Apuiarés
  • 41 semanas - Granjeiro
 
De forma geral, o Ceará ainda está no nível "alto" de transmissão devido a dois indicadores: internações e taxa de letalidade. Contudo, segundo o IntegraSUS, ambos estão em tendência decrescente. Incidência de casos, percentual de leitos ocupados e taxa de positividade de testes apresentam risco baixo. 

Com informações do DN
 
 

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