A pandemia da Covid-19 se arrasta há 16 meses no Ceará. Uma das ferramentas para medir a intensidade da transmissão da doença é o mapa de níveis de alerta elaborado pela Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), publicado na plataforma IntegraSUS. Ele indica a situação de cada um dos 184 municípios, por semana epidemiológica.
O
mapa classifica os municípios em quatro categorias: novo normal
(baixo), moderado, alto ou altíssimo. Para isso, são avaliados
indicadores como incidência de casos, quantidade de internações por
causas respiratórias, positividade de testes e ocupação de Unidades de
Terapia Intensiva (UTIs).
Segundo
o IntegraSUS, o nível apresentado no mapa é o maior entre os
indicadores disponíveis para a área. Ou seja, para atingirem o selo
“normal”, todos os valores precisam estar em queda.
Os níveis mais graves são o alto e o altíssimo, que podem indicar alta positividade de casos e grande ocupação de leitos.
Ao longo da pandemia, as cidades que passaram mais semanas nessas duas classificações são:
65 semanas - Acopiara
63 semanas - Ipueiras
62 semanas - Orós, Senador Pompeu, Pedra Branca e Iguatu
61 semanas - Boa Viagem, Caririaçu, Quiterianópolis, Ararendá, Monsenhor Tabosa e Russas
60 semanas - Pires Ferreira, Juazeiro do Norte, Viçosa do Ceará, Varjota, Canindé, Tianguá, Mauriti e Tauá.
Fortaleza, Quixadá e Ipueiras são as únicas cidades cearenses que nunca apresentaram risco baixo de transmissão. O índice mínimo que atingiram nas 69 semanas foi o “moderado”.
Por outro lado, as cidades que passaram menos tempo em nível alto ou altíssimo foram:
- 45 semanas - Camocim
- 44 semanas - Fortim, Morrinhos e Paraipaba
- 42 semanas - Apuiarés
- 41 semanas - Granjeiro
De forma geral, o Ceará ainda está no nível "alto" de
transmissão devido a dois indicadores: internações e taxa de letalidade.
Contudo, segundo o IntegraSUS, ambos estão em tendência decrescente.
Incidência de casos, percentual de leitos ocupados e taxa de
positividade de testes apresentam risco baixo.
Com informações do DN
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