terça-feira, 2 de abril de 2019

Um dia especial em Nova Russas sobre a Conscientização do Autismo




CCom iniciativa da vereadora licenciada Rejane Tavares que é mãe de autista, foi realizado pela primeira vez em Nova Russas, evento sobre o Dia Mundial de Conscientização do Autismo.
Rejane resolveu encampar essa causa não somente por ser mãe de autista, mas, pelo espírito humano de sensibilizar  à sociedade sobre os preconceitos, falta de conhecimento sobre o problema psiquiátrico e ausência de política pública sobre essa questão. Houve a mobilização de amigos, entidades, instituições, pais e familiares de autistas, nesta primeira edição. A vereadora garantiu que ano que vem promoverá em parcerias, um evento de maior visibilidade, porque trata-se de uma causa social e de amor ao próximo.A família azul neste primeiro momento, objetivou transmitir informação e prestar auxílio elementar aos pais de autistas.
A programação foi marcada por uma caminhada no centro da cidade, com a culminância do evento no Núcleo de Artes e CCultura, ocasião em que foi oferecido lanches, brinquedos e uma roda de conversa com psicopedagogos, médicos, psicólogos e assistentes sociais. Os vereadores Teixeira e Hudson Guilherme que é deficiente, também participaram do evento estreante.








Dia Mundial da Conscientização do Autismo: o preconceito ainda persiste

 Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) indicou que uma a cada 160 crianças é autista

Hoje é comemorado o Dia Mundial da Conscientização do Autismo e o início do Abril Azul — mês de luta pelos que vivem com o transtorno. Mesmo com o esforço pela causa, as barreiras ainda são grandes. Segundo especialistas, o preconceito e a discriminação são os maiores problemas enfrentados por autistas e suas famílias. A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) indica que, atualmente, a cada 160 crianças, uma tem o diagnóstico.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de crianças de 0 a 13 anos no Brasil é de 38,5 milhões. Ao aplicar o índice da Opas, cerca de 241 mil crianças seriam autistas no país. A estimativa, contudo, é que o número seja muito maior, chegando, de acordo com especialistas, a 2 milhões de brasileiros. A causa para a discrepância dos dois dados é a dificuldade em se obter o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Para o professor doutor em educação, especialista em autismo, Eugênio Cunha,“É mito falar que o autismo é uma doença. É um transtorno. Também é falso dizer que o autista não tem afetividade e que não gosta de pessoas”, afirmou. Além disso, o professor frisou que o autismo pode melhorar ao longo da vida e do tratamento. “Ele aprende independentemente do nível do comprometimento. A questão é como ensinar. Ele tem empatia e suas próprias dimensões afetivas, mas a sociedade tem que entender essa maneira de se expressar que o autista tem”, ressaltou. Os principais sintomas são a dificuldade de interação social, dificuldade de comunicação, e “forma literal de agir”, infle

xível, com baixa aceitação de mudanças na rotina. 

Afirmou ainda que o sistema de saúde tem problemas para atender os que sofrem com o transtorno. “A saúde tem ações e papéis legais. O autista tem maior respaldo para ser atendido na saúde, na educação, mas, por outro lado, os profissionais ainda não estão preparados para receber um autista”, explicou.

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