Criada em 2004, a Força Nacional é
composta, segundo o Ministério da Justiça, pelos “melhores policiais e
bombeiros dos grupos de elite dos estados”. Eles passam por um “rigoroso
treinamento” na Academia Nacional de Polícia, que abrange desde
especialização em crises até direitos humanos.
Atuação
Para
obter apoio da Força Nacional, o governador do estado deve fazer um
pedido ao ministro da Justiça e Segurança Pública. Se o ministro
autorizar, o efetivo parte para o município para apoiar a Polícia
Militar, a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros ou os órgãos oficiais de
Perícia Forense. Um caso recente é o do Rio de Janeiro, em que as forças locais, a Força Nacional e as Forças Armadas atuaram em conjunto; e do Rio Grande do Norte.
Operações especiais
Também
é possível que a força apoie operações de órgãos como a Polícia
Federal, da Polícia Rodoviária Federal ou do Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ou ministérios e
órgãos federais. Um exemplo é o enfrentamento a crimes ambientais na Amazônia.
Requisitos rigorosos
Para
participar da Força Nacional, os militares passam por um processo
seletivo e precisam atender a vários pré-requisitos. Eles devem ter de
25 a 40 anos, com experiência profissional de, pelo menos, cinco anos.
Devem também estar disponíveis para convocação pelo período de 90 dias,
em data indeterminada, e ter recebido “muito bom” no teste de aptidão
física.
Treinamento
Mais
de 11 mil policiais já passaram pelo treinamento de duas semanas para
integrar a Força Nacional. Nesse período, eles enfrentam uma rigorosa
rotina de exercícios e um curso de dez disciplinas, entre Direitos
Humanos, Controle de Distúrbios Civis, Policiamento Ostensivo,
Gerenciamento de Crise e Técnicas de Tiro. A carga horária mínima é de
110 horas. Os agentes simulam perseguições e abordagens a suspeitos.
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