José Mauricio de Barcelos
Penso que é chegada a hora. Penso que cada cidadão de bem e que todo bom pai de família junto com esposa e filhos, independentemente de convicções ideológicas, raça ou religião, que se reunirem com o sincero propósito de pensar o Brasil podem responder para si mesmos, se querem tolerar tanta ignomínia ou, como diria o poeta, “tanto horror perante os céus”, no que diz respeito a tudo e a todos que vitimaram a desvalida gente brasileira.
Percorrendo a estrada de sofrimento e de
dor desde o escândalo do Mensalão até o do Petrolão com a prisão do
“Analfa de Garanhuns” bem como de seus comparsas, restou evidenciada a
coexistência de dois “Brasis”. Um sério, ético, patriota e verde e
amarelo. Outro sujo, corrupto, venal e vermelho que ri e escarnece do
primeiro. Dele se locupletam a classe política desprezível, a casta
privilegiada de servidores públicos e os poderosos chupins da riqueza
nacional.
Será que alguém é tão insensível (ou
cínico) ao ponto de duvidar que, a esta altura dos acontecimentos, já
está tudo ajeitado para: não se renovar coisa alguma; para perpetuar as
benesses e privilégios de uma máquina pública desnecessária,
incompetente e insuportavelmente cara; para se impedir que se rasgue uma
constituição ou as leis que delas decorrem concebidas para amparar os
corruptos, os bandidos e as sanguessugas do nosso suor; para vetar que
se fechem as entidades e as instituições, públicas e privadas, algozes
de nossa cidadania, e para impedir que ao povo se conceda a chance de
viver sem medo, sem humilhação e com um mínimo de dignidade.
Nem me venham com essas espertas respostas
ou covardes reticências apontando-me como alarmista e radical. A
realidade está aí para quem quiser ver. Libertaram o guerrilheiro-ladrão
Zé Dirceu. Exigiram de um Mandarim petista do Supremo que defenda um
Estado Paquiderme e reduto da máquina aparelhada pelos asseclas das
quadrilhas de Sarney a Temer. Lutam desesperados para transformarem um
bandido condenado em cabo eleitoral da esquerda delinquente nas próximas
eleições e, com toda certeza, sob o comando do Foro de São Paulo a
corja “esquerdopata” está convicta de que até outubro de 2018 elegerá o
novo (velho) Congresso, que vai garrotilhar qualquer um que venha se
eleger Presidente da República.
Nada me deixa mais irritado que a cantilena
no sentido de que as eleições vindouras serão a panaceia de todos os
males. Que a partir dela os malfeitores da política vão desaparecer do
mapa, que o povo receberá do Estado, então, saúde, educação e segurança e
que a economia reabilitada trará a justa e a plena oportunidade para
todos. Não conseguiremos tudo isso de imediato nem que implodíssemos os
três poderes da República de uma só vez. Mesmo assim ainda teria o povo
que gramar um bom bocado, porém é certo que chegaríamos lá, ao passo
que, mantendo o que hoje vemos, nosso destino se revela negro e triste.
Vou repetir para firmar. Até o final do ano
a esquerda delinquente vai tentar resgatar Lula do xilindró mil vezes.
Até a próxima eleição a banda podre do STF vai tentar libertar e
proteger os corruptos e seus corruptores. Nenhum daqueles cachaços de
Brasília, que cevam nos cochos da Fazenda Nacional, perderá uma grama de
sua ração diária de benefícios. Para além da posse do próximo
Presidente o stablischement vai urdir e tramar visando a
cooptar e emparedar o novo mandatário. Caso se caia na esparrela de
adotar as propaladas soluções constitucionais, este País vai para o
vinagre. Não há quem possa negar essa verdade.
Fiquem atentos. A maioria das sociedades de
ladrões dos cofres públicos, travestida de partidos políticos, já
mandou avisar que se unirá à quadrilha de FHC, denunciada pela Lava
Jato, para apoiar seu candidato à Presidência da República, ora
amplamente rejeitado pela população.
Não podemos confiar em instituições que nos
traem e traem o povo brasileiro, diuturnamente. Não podemos ter
confiança em quem não prende os ladrões da coisa pública e ainda querem
libertar os que já estão presos.
Não podemos fazer a paz com quem vilipendia
a Nação. Não podemos pacificar a Nação recuando diante daqueles que lhe
impuseram um verdadeiro estado de guerra contra o bem estar do povo que
acabou por vitimar mais de 15 milhões de famílias desempregadas e
outros tantos abandonados nas mãos do tráfico e ou nas filas do SUS.
Não podemos ceder absolutamente nada em
relação ao que já alcançamos com a Operação Lava Jato porque seria o
mesmo que capitular diante do caos e da torpe intenção dos patifes de
destruir a família cristã e nossa cultura. Fiquem atentos para as
armadilhas que vêm sendo ardilosamente disseminadas pela grande
imprensa. Enlouquecidos com a possibilidade de ser eleito um candidato
liberal, sobretudo independente e conservador, os conglomerados da
comunicação – sócios antigos dos cofres públicos – propagam que, em um
segundo turno das eleições, toda a canalha política se unirá contra o
mesmo para derrotá-lo inevitavelmente. Os maus não são tanto assim. Ledo
engano, quem vai elegê-lo, se houver eleições, são os mais de 90% da
população que escolheu como seu principal problema a corrupção ou os
mais de 70% do povo que rejeita Lula e seus bucaneiros.
Aquela gente tem sorte. Qualquer sociedade
mais aguerrida por índole e temperamento ou disposta a dar a vida pela
Pátria, ao ver o Gerentão de Lula posto novamente na rua para voltar a
delinquir o caçaria como um animal doente. De igual maneira ao ser
confrontada por um psicótico do norte – colérico e petulante – se
autoproclamando o legítimo representante da esquerda ladra que
envergonhou a Nação perante o Mundo, depois de tudo que passamos no
mínimo o manteria confinado em seu domicílio ou limitado aos muros de um
hospício no Ceará.
A crise moral, social e econômica deste
Brasil é muito grave e todas as vezes que a ela demos as costas, aquela
gente do mal se fortaleceu. Pois que ninguém se iluda somos, neste País,
a resistência cuja esperança dos menos favorecidos nos obriga a não
ceder e a não desertar.
Por derradeiro, mas não menos importante,
na hipótese de não conseguirmos promover, com o apoio das Forças
Armadas, por ação direta a ruptura desta ordem perversa e nefanda que
até aqui perdura e tivermos que jogar o jogo dos bandidos, do populismo e
do negocismo a partir das eleições gerais que se aproximam, proponho
deixarmos cravada nas urnas nossa indignação, rejeitando os candidatos
(as) que, direta ou indiretamente, nos últimos 30 anos estiveram ligados
às quadrilhas de Sarney, Collor, FHC, Lula, Dilma e Temer. Se algum dia
um candidato qualquer fez parte ou se aproximou daquela canalhada, pois
que reste derrotado e que todos aqueles ordinários sejam obrigados a
trabalhar, como nunca fizeram na vida. Simples assim.
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