segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Ex-diretor da Petrobras recebia R$ 50 mil a cada 15 dias

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O ex-gerente de engenharia da Petrobras, Pedro José Barusco Filhodisse ter pago a cada 15 dias R$ 50 mil como propina ao ex-diretor de Engenharia da empresa Renato de Souza Duque. O gerente relatou ainda que Duque era "desorganizado com suas finanças".

A boa vida dos operadores do petrolão

Beechcraft Super King Air 200
Fortuna: Ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco comprou avião Beechcraft Super King Air 200 por R$ 1,4 milhão (Divulgação)

Operação Lava Jato revelou que ex-funcionários da Petrobras desfrutavam de apartamentos luxuosos, casas de veraneio milionárias e até uma aeronave com capacidade para nove pessoas. Tudo com dinheiro desviado do assalto à Petrobras


As cifras do maior escândalo de corrupção já descoberto no Brasil ainda causam perplexidade aos investigadores da força-tarefa montada pelo Ministério Público e pela Polícia Federal. O patrimônio não declarado dos super funcionários que operavam a sangria nos cofres da Petrobras permitiu uma vida cercada de luxo, comparável à de pessoas afortunadas no Brasil. 

Mas um trio de ex-diretores da estatal acabou fisgado pela mais bem sucedida operação da Polícia Federal da história, batizada de Lava Jato. E a riqueza da elite de dirigentes da Petrobras revelou-se ainda mais grandiosa: estimativas preliminares  apontam que o pagamento de propina em troca de contratos na petrolífera rendeu mais de 40 milhões de reaisa cada um dos ex-diretores na mira da Justiça. 

E esse dinheiro acabou convertido em apartamentos milionários, casas de veraneio de luxo e em uma aeronave com capacidade de até nove pessoas. Desde que a Lava Jato ganhou contornos jamais vistos nos relatos de assalto aos cofres públicos do país, um personagem chama a atenção: Pedro Barusco, ex-gerente de Serviços da petroleira, subordinado a Renato Duque, este indicado ao cargo pelo ex-ministro mensaleiro José Dirceu. 

Barusco, um personagem inicialmente considerado secundário no propinoduto, admitiu ter enviado para o exterior 97 milhões de dólares, que aceitou devolver aos cofres públicos como exigência de um acordo de delação premiada – a colaboração com as investigações lhe renderá uma punição mais branda. 

Antes disso, Paulo Roberto Costa, outro importante ex-dirigente da empresa, que ficou preso por seis meses, também fez um acordo e teve de devolver quase 27 milhões de dólares escondidos no exterior, embora os investigadores até hoje cogitem que ele omitiu das autoridades a posse de mais recursos.

Máscaras de Graça Foster já estão nas ruas

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As primeiras máscaras de carnaval da ex-presidente da Petrobras Graça Foster ficaram prontas na sexta-feira (06/02). A dona da fábrica Condal,Olga Valles, disse que recebeu 600 pedidos, um número pequeno se comparado com as mais de 15 mil do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa vendidas no auge do processo do mensalão.

Blog - Acho uma tremenda injustiça,as máscaras que devem estar nas ruas é o da indignação e da mobilização da sociedade 

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