Por André Braga
- Lula, na Ásia, anuncia o que todos sabemos: será candidato em 2026. O que a grande maioria da população não entende, porque sequer tem chance de refletir sobre isso, é que estamos vivendo a era da concretização daquele desejo de Lula de se perpetuar no poder.O reflexo de tudo isso é o que virá depois da eleição, uma vez que ele necessariamente terá que preparar o seu sucessor ou sucessora, já pensando em Janja, quando articula o afastamento de potenciais candidatos logo ali em 2030.Lula, uma espécie de ditador chancelado pelas urnas – sabe-se lá como – pinçado do presídio para a presidência – aprendeu nas suas articulações da cadeia, que ficaria muito mais palatável lidar com 11 autoridades ao invés de 513 parlamentares, experiência baseada nas tramoias do Mensalão e Petrolão.Da sua posse até a presente data, esse governo faz o que quer e a oposição – incompetente – está mais perdida do que cego em tiroteio. Vide essa CPMI do INSS. Ninguém nem fala disso e muito menos a direita explora o escândalo de bilhões desviados, roubados de velhinhos aposentados e não tem ninguém preso. Essa é a razão pela qual Lula já trabalha com a certeza de sua reeleição como ele mesmo já afirmou.Não há chance para o bolsonarismo, que já está embolorado; resta-nos a direita que urge se articular. Isto me parece claro, absolutamente claro. O governo tem o CNJ, STF, TSE, OAB e ABI, além do MPF e TCU. Deve emplacar no STF um sujeito que nada mais é do que o “Bessias”, mais um subserviente, ademais, porque trata o Senado da República como mais um de seus vassalos e desconsidera completamente qualquer outra hipótese em detrimento de suas “bandeiras” de valorização da mulher, negros, minorias, enfim, o que prevalece, como sempre, é a sua vontade absoluta mesmo em contradição com o que o seu – seu mesmo – partido defende.As benesses e as promessas já começaram. Além das bolsas disso e daquilo, esmolas que se tornaram ladainhas, sobretudo em época pré-campanha, que envolve a massa ignara e sedenta por uma “boquinha”, de novo a mesma narrativa de pré-sal e o mesmo caminho, via Petrobras. Podemos até imaginar onde isso vai dar, aliás, não vai dar em nada, pois não temos e não teremos uma Lava Jato.Enfim, a exploração de petróleo na foz do rio Amazonas, ali na região do Amapá, justifica o empenho do governo na eleição de Alcolumbre na presidência do Congresso. A própria Marina Silva já sucumbiu à determinação e foi vencida, a ponto de declarar, ontem, que o laudo, o parecer do Ibama, foi técnico, como nunca fora antes. E a promessa qual é? Narrativas: desenvolvimento da região, queda do preço da gasolina e todas as demais vantagens anunciadas, tanto que no dia da aprovação do tal laudo, o preço da gasolina baixou, só que não, isso é propaganda para ludibriar muares.A determinação agora é baixar a taxa Selic; o recado foi dado e o Galípolo já respondeu, vejam, tudo com o propósito de atender à meta fiscal em ano eleitoral. A despeito de dezenas de tributos criados neste governo, vislumbra-se no final do mandato de Lula um déficit de mais de 30 bilhões de reais. Isso não pode ser sério. Afora isso, a propaganda do governo segue livre e solta, à vontade, com dinheiro à rodo e tudo o mais o que for necessário. O projeto está lançado e agora é só administrar até o dia da eleição e mais ainda, o dia da apuração, enfim, temos urnas eletrônicas indevassáveis. Isso já foi provado, não é mesmo?O Brasil torna-se cada vez mais o país da desesperança, da ignorância e do assistencialismo. O totalitarismo avança cada vez mais e só se pode vislumbrar qualquer mudança com o perecimento de Lula, isso porque prevalece o seu egoísmo e vaidade absoluta a ponto de ele não vislumbrar um sucessor. Por outro lado, a oposição – que já teve a chance de sepultar tudo isso e não o fez, porque foi e ainda insiste em ser liderada por um sujeito despreparado, arrogante, covarde e que não percebe o mal que perpetua com a insistência de suas ideias já ultrapassadas e desprovidas de plano e metas para enfrentar um adversário que cada vez se fortalece e se vale de qualquer meio, como já demonstrou, para alcançar o fim pretendido.
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